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Dois cálculos sobre as receitas finais da Série A de 2019, com estimavas semelhantes.

Até 2018 era relativamente simples ranquear as cotas de transmissão do Campeonato Brasileiro, com verbas fixas (e escalonadas) e bancadas por uma mesma fonte, a Rede Globo. Foi assim durante 19 edições seguidas.

A entrada da Turner, a controladora do Esporte Interativo, quebrou o monopólio e provocou um novo sistema de divisão, inspirado em ligas europeias, com parcelas igualitárias, nº de jogos exibidos e classificação final. Com os seguintes percentuais: 40%, 30% e 30% no Grupo Globo e 50%, 25% e 25% na Turner. Cálculos diferentes? Pois é. Agora começa o nó.

Os 20 clubes assinaram com a Globo para a tevê aberta, mas apenas 13 seguiram na empresa para a tevê fechada, via SporTV. Os outros sete assinaram com a Turner para o pacote de tevê por assinatura, transformando a divisão de cotas numa verdadeira equação. Fora a receita de pay-per-view, que entra no bolo com uma importância cada vez maior – e com o pulo do gato para Flamengo e Corinthians em relação às variáveis nos contratos em sinal aberto e fechado.

Daí, a importância das análises publicadas quase simultaneamente pelo economista Cesar Grafietti, um dos principais analistas de finanças do futebol brasileiro, e pelo jornalista Allan Simon, que levantou todos os jogos transmitidos na temporada (em todos os canais), dando mais clareza à divisão. Como o fato de o Athletico-PR ter recebido cerca de R$ 70 milhões mesmo sem ter assinado o PPV. Fora do Premiere, o clube – que terminou a competição em 5º lugar – acabou “forçando” a Globo a colocá-lo na grade aberta. Logo, aumentou a sua fatia sobre o nº de jogos televisionados. Ou seja, fica claro que é uma análise caso a caso.

E não por acaso, mesmo após o campeonato ainda é preciso utilizar a palavra “projeção”. Até 2024, data dos contratos vigentes, a tendência é que a análise continue sendo desta forma…

Dois rankings complementares
Aqui, listei a receita total de cada clube, seguindo com a diferença nas análises, cuja variação foi pequena. No balanço de Grafietti, a TV pagou R$ 1.667.200.000 pelo campeonato. Já nos cálculos de Simon, o montante chegou R$ 1.703.877.079. A diferença de R$ 36.677.079 corresponde a apenas 2,19%. Embaixo de cada ranking, o link com a análise completa de cada cenário.

Projeção do economista Cesar Grafietti (entre parênteses a posição na Série A)
1º) R$ 189,6 mi – Flamengo (1º)
2º) R$ 171,4 mi – Corinthians (8º)
3º) R$ 143,1 mi – Palmeiras (3º)
4º) R$ 108,6 mi – São Paulo (6º)
5º) R$ 105,2 mi – Grêmio (4º)
6º) R$ 95,3 mi – Vasco (12º)
7º) R$ 87,8 mi – Internacional (7º)
8º) R$ 82,2 mi – Santos (2º)
9º) R$ 75,4 mi – Atlético-MG (13º)
10º) R$ 72,9 mi – Fluminense (14º)
11º) R$ 71,3 mi – Cruzeiro (17º)
12º) R$ 71,1 mi – Botafogo (15º)
13º) R$ 67,2 mi – Athletico-PR (5º)
14º) R$ 60,0 mi – Bahia (11º)
15º) R$ 57,2 mi – Goiás (10º)
16º) R$ 49,1 mi – Ceará (16º)
17º) R$ 42,4 mi – Avaí (20º)
18º) R$ 41,3 mi – CSA (18º)
19º) R$ 38,8 mi – Fortaleza (9º)
20º) R$ 37,3 mi – Chapecoense (19º)

Diferença da maior para a menor: R$ 152,3 milhões.

Leia a análise completa de Cesar Grafietti
Atualização dos Direitos de TV no Brasil. Mas e se fosse como na Inglaterra ou Itália?

Projeção do jornalista Allan Simon (entre parênteses a posição na Série A)
1º) R$ 187,0 mi – Flamengo (1º)
2º) R$ 165,4 mi – Corinthians (8º)
3º) R$ 147,5 mi – Palmeiras (3º)
4º) R$ 130,3 mi – São Paulo (6º)
5º) R$ 99,6 mi – Grêmio (4º)
6º) R$ 95,8 mi – Vasco (12º)
7º) R$ 93,0 mi – Santos (2º)
8º) R$ 85,5 mi – Internacional (7º)
9º) R$ 71,8 mi – Atlético-MG (13º)
10º) R$ 71,8 mi – Athletico-PR (5º)
11º) R$ 67,4 mi – Fluminense (14º)
12º) R$ 65,3 mi – Botafogo (15º)
13º) R$ 64,6 mi – Goiás (10º)
14º) R$ 63,5 mi – Bahia (11º)
15º) R$ 59,0 mi – Ceará (16º)
16º) R$ 56,8 mi – Cruzeiro (17º)
17º) R$ 47,4 mi – Avaí (20º)
18º) R$ 45,8 mi – CSA (18º)
19º) R$ 44,4 mi – Fortaleza (9º)
20º) R$ 41,1 mi – Chapecoense (19º)

Diferença da maior para a menor: R$ 145,9 milhões.

Leia a análise completa de Allan Simon
Projeção: quanto cada time ganhou com televisão no Brasileirão 2019

A variação sobre as duas projeções de receita na TV (Cesar Grafietti, CG; Allan Simon, AS)
1º) R$ 21,7 mi – São Paulo (pró-AS)
2º) R$ 14,5 mi – Cruzeiro (pró-CG)
3º) R$ 10,8 mi – Santos (pró-AS)
4º) R$ 9,9 mi – Ceará (pró-AS)
5º) R$ 7,4 mi – Goiás (pró-AS)
6º) R$ 6,0 mi – Corinthians (pró-CG)
7º) R$ 5,8 mi – Botafogo (pró-CG)
8º) R$ 5,6 mi – Grêmio (pró-CG)
8º) R$ 5,6 mi – Fortaleza (pró-AS)
10º) R$ 5,5 mi – Fluminense (pró-CG)
11º) R$ 5,0 mi – Avaí (pró-AS)
12º) R$ 4,6 mi – Athletico-PR (pró-AS)
13º) R$ 4,5 mi – CSA (pró-AS)
14º) R$ 4,4 mi – Palmeiras (pró-AS)
15º) R$ 3,8 mi – Chapecoense (pró-AS)
16º) R$ 3,6 mi – Atlético-MG (pró-CG)
17º) R$ 3,5 mi – Bahia (pró-AS)
18º) R$ 2,6 mi – Flamengo (pró-CG)
19º) R$ 2,3 mi – Internacional (pró-CG)
20º) R$ 0,5 mi – Vasco (pró-AS)

Leia mais sobre o assunto
A classificação final da Série A de 2019, com R$ 335 milhões em prêmios e 14 vagas internacionais


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