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A taça inédita do CAP, erguida dentro de Porto Alegre. Foto: Copa do Brasil/Staff Images.

Em 1995, o Athletico, então “Atlético”, ganhou a Série B no antigo Joaquim Américo, o caldeirão rubro-negro. Naquele espaço, o clube inaugurou, em 1999, a primeira “arena multiuso” brasileira, embora incompleta. Visando a Copa do Mundo de 2014, num investimento milionário, a “Arena da Baixada” foi concluída. Em vinte anos, sendo um dos clubes mais estruturados do país, o CAP tornou-se também um dos mais competitivos.

De forma recorrente, disputa títulos importantes, mesmo tendo, ainda, um poder econômico abaixo de outras potências – sobretudo hoje em dia, tendo como exemplo o Flamengo, cuja receita anual já passa de meio bilhão de reais. No Beira-Rio, numa decisão nacional entre clubes do Sul, o representante de Curitiba venceu o Inter por 2 x 1, com o gol de Rony no último lance, e deu mais um passo neste acelerado processo de crescimento, que, paradoxalmente, destrói qualquer tese de “G12”.

Campeão brasileiro em 2001, o Athletico obteve a sua segunda estrela dourada através da Copa do Brasil de 2019 – além da premiação de R$ 52 milhões e da 7ª classificação à Libertadores. Há menos de um ano o time já havia faturado a Copa Sul-Americana, no primeiro carimbo do passaporte – e de lá pra cá teve outro, com a Copa Levain, no Japão. A torcida ainda não é das maiores? Em breve tende a ser. Segundo a última pesquisa do Datafolha, o clube não tem nem 1% da preferência nacional. Entretanto, o trabalho sobre a imagem do clube, com direito a uma rigorosa mudança na identidade (nome, com o “H”, escudo e uniforme), dificilmente deixará de surtir efeito num futuro próximo. O clube do futuro, modelo para outros de porte semelhante, já é vencedor no presente. Parabéns, CAP!

Escalação do Athletico na decisão
Santos; Khellven, Robson Bambu, Léo Pereira e Marcio Azevedo; Wellington e Bruno Guimarães; Nikão, Cittadini (Lucho González, 38/2T) e Rony; Marco Ruben (Cirino, 23/2T). Técnico: Tiago Nunes

Campanha do título do Athletico-PR (8 jogos; 4V, 3E e 1D)*
5ª fase (oitavas) – vs Fortaleza (0 x 0 e 1 x 0)
6ª fase (quartas) – vs Flamengo (1 x 1 e 1 x 1, com 3 x 1 nos pênaltis)
7ª fase (semifinal) – vs Grêmio (0 x 2 e 2 x 0, com 5 x 4 nos pênaltis)
8ª fase (final) – vs Internacional (1 x 0 e 2 x 1)
* Como disputou a Libertadores, estreou já na 5ª fase da copa nacional

Obs. Com o título, o Athletico Paranaense terminou o torneio acumulando R$ 64,35 milhões em quatro fases, enquanto o Inter, o vice, ganhou R$ 33,35 milhões. Na final, a diferença foi de R$ 31 mi (52 mi pelo título e 21 mi pelo vice). Em 2020 o CAP vai à Libertadores pela 7ª vez.

Ranking da Copa do Brasil de 1989 a 2019, por time (+títulos, +vices, +semifinais)
1º) 6-2-3 – Cruzeiro
2º) 5-3-6 – Grêmio
3º) 3-4-6 – Flamengo
4º) 3-3-1 – Corinthians
5º) 3-1-4 – Palmeiras
6º) 1-2-2 – Fluminense e Inter
8º) 1-1-6 – Vasco
9º) 1-1-3 – Santos
10º) 1-1-2 – Atlético-MG e Sport
12º) 1-1-0 – Athletico-PR
13º) 1-0-1 – Criciúma
14º) 1-0-0 – Juventude, Paulista e Santo André
17º) 0-2-3 – Coritiba
18º) 0-1-3 – Botafogo, Goiás e São Paulo
21º) 0-1-2 – Ceará
22º) 0-1-1 – Brasiliense e Vitória
24º) 0-1-0 – Figueirense
25º) 0-0-1 – Atlético-GO, Avaí, Ipatinga, Linhares, Náutico, Ponte Preta, Remo e 15 de Campo Bom-RS

Ranking da Copa do Brasil de 1989 a 2019, por estado (+títulos, +vices, +semifinais)
1º) 9-6-12 – São Paulo
2º) 7-5-9 – Rio Grande do Sul
3º) 7-3-6 – Minas Gerais
4º) 5-8-17 – Rio de Janeiro
5º) 1-3-3 – Paraná
6º) 1-1-3 – Pernambuco
7º) 1-1-2 – Santa Catarina
8º) 0-1-4 – Goiás
9º) 0-1-2 – Ceará
10º) 0-1-1 – Bahia e Distrito Federal
12º) 0-1-1 – Espírito Santo e Pará

Cittadi comemora o 1º gol, aos 23/1T. A virada veio aos 51/2T. Foto: Miguel Locatelli/Athletico.


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