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As medalhas do Pan de 2019, com detalhes incas e símbolos peruanos talhados.

O “Time Brasil” conseguiu a sua melhor campanha nos Jogos Pan-Americanos ao longo de 18 edições. Os atletas brasileiros quebraram os seguintes recortes: maior número de ouros (55 x 52, em 2007), maior número de pratas (45 x 40, em 2003/2007) e maior número de bronzes (71 x 65, em 2007). Obteve, então, a maior quantidade de pódios de sua história, 171.

Tal rendimento, com pódios em 41 modalidades (outra marca inédita) resultou na vice-liderança no quadro geral de medalhas do evento realizado em Lima, no Peru. O Brasil só ficou abaixo dos Estados, que venceram o Pan pela 16ª vez, sendo a 7ª consecutiva. Assim, a delegação nacional repetiu a sua melhor colocação até hoje, feito obtido anteriormente há 56 anos, quando São Paulo foi a cidade-sede do evento multiesportivo organizado pela Odepa, o “COI” das Américas.

A delegação brasileira foi ao Peru com 486 atletas, sendo 250 homens e 236 mulheres. Curiosamente, houve uma redução de 129 competidores em relação à edição anterior, no Canadá. O que dá a entender um nível técnico bem acima desta vez. A próxima edição será em Santiago, no Chile, em 2023. Veremos se o Brasil conseguirá defender o posto…

Observação – Vale lembrar que o critério de desempate do quadro repete o modelo olímpico, com a seguinte ordem: mais medalhas de ouro, mais medalhas de prata e mais medalhas de bronze (ou deveria ser pelo número absoluto de pódios?).

O “Time Brasil” nos Jogos Pan-Americanos
1951 (5º) – 5 ouros, 15 pratas, 12 bronzes (32)
1955 (7º) – 2 ouros, 3 pratas, 13 bronzes (18)
1959 (3º) – 8 ouros, 8 pratas, 6 bronzes (22)
1963 (2º) – 14 ouros, 20 pratas, 18 bronzes (52)
1967 (3º) – 11 ouros, 10 pratas, 5 bronzes (26)
1971 (4º) – 9 ouros, 7 pratas, 14 bronzes (30)
1975 (5º) – 8 ouros, 13 pratas, 23 bronzes (44)
1979 (5º) – 9 ouros, 13 pratas, 17 bronzes (39)
1983 (4º) – 14 ouros, 20 pratas, 23 bronzes (57)
1987 (4º) – 14 ouros, 14 pratas, 33 bronzes (61)
1991 (4º) – 21 ouros, 21 pratas, 37 bronzes (79)
1995 (6º) – 18 ouros, 27 pratas, 37 bronzes (82)
1999 (4º) – 25 ouros, 32 pratas, 44 bronzes (101)
2003 (4º) – 29 ouros, 40 pratas, 54 bronzes (123)
2007 (3º) – 52 ouros, 40 pratas, 65 bronzes (157)
2011 (3º) – 48 ouros, 35 pratas, 58 bronzes (141)
2015 (3º) – 42 ouros, 39 pratas, 60 bronzes (141)
2019 (2º) – 55 ouros, 45 pratas, 71 bronzes (171)

Desempenho de colocações no quadro geral nas 18 edições*
1º) Estados Unidos (16-2-0)
2º) Cuba (1-10-0)
3º) Argentina (1-2-0)
4º) Canadá (0-2-10)
5º) Brasil (0-2-5)
6º) México (0-0-2)
7º) Chile (0-0-1)
* Pela ordem, mais vezes em 1º lugar, 2º lugar e 3º lugar no quadro

Abaixo, os três melhores colocados em cada edição, sempre pela ordem de ouro (Or), prata (Pr) e bronze (Br). O total de medalhas serve como complemento ao pódio geral dos Jogos.

1951 – Buenos Aires (ARG), 1ª edição
1º) Argentina (68 Or, 44 Pr e 38 Br; 150)
2º) Estados Unidos (44 Or, 33 Pr e 18 Br; 95)
3º) Chile (9 Or, 20 Pr e 12 Br; 41)

1955 – Cidade do México (MEX), 2ª edição
1º) Estados Unidos (81 Or, 58 Pr e 38 Br; 177)
2º) Argentina (27 Or, 31 Pr e 15 Br; 73)
3º) México (17 Or, 11 Pr e 30 Br; 58)

1959 – Chicago (EUA), 3ª edição
1º) Estados Unidos (115 Or, 69 Pr e 52 Br; 236)
2º) Argentina (9 Or, 19 Pr e 11 Br; 39)
3º) Brasil (8 Or, 8 Pr e 6 Br; 22)

1963 – São Paulo (BRA), 4ª edição
1º) Estados Unidos (106 Or, 56 Pr e 37 Br; 199)
2º) Brasil (14 Or, 20 Pr e 18 Br; 52)
3º) Canadá (11 Or, 27 Pr e 26 Br; 64)

1967 – Winnipeg (CAN), 5ª edição
1º) Estados Unidos (128 Or, 69 Pr e 47 Br; 244)
2º) Canadá (17 Or, 39 Pr e 50 Br; 105)
3º) Brasil (11 Or, 10 Pr e 5 Br; 26)

1971 – Cali (COL), 6ª edição
1º) Estados Unidos (105 Or, 73 Pr e 40 Br; 218)
2º) Cuba (31 Or, 49 Pr e 25 Br; 105)
3º) Canadá (19 Or, 20 Pr e 41 Br; 80)

1975 – Cidade do México (MEX), 7ª edição
1º) Estados Unidos (117 Or, 82 Pr e 48 Br; 247)
2º) Cuba (56 Or, 45 Pr e 33 Br; 134)
3º) Canadá (19 Or, 35 Pr e 40 Br; 94)

1979 – San Juan (PRI), 8ª edição
1º) Estados Unidos (126 Or, 95 Pr e 45 Br; 266)
2º) Cuba (64 Or, 47 Pr e 34 Br; 145)
3º) Canadá (24 Or, 43 Pr e 71 Br; 138)

1983 – Caracas (VEN), 9ª edição
1º) Estados Unidos (137 Or, 92 Pr e 56 Br; 285)
2º) Cuba (79 Or, 53 Pr e 43 Br; 175)
3º) Canadá (18 Or, 44 Pr e 47 Br; 109)

1987 – Indianápolis (EUA), 10ª edição
1º) Estados Unidos (169 Or, 120 Pr e 81 Br; 370)
2º) Cuba (75 Or, 52 Pr e 48 Br; 175)
3º) Canadá (30 Or, 56 Pr e 75 Br; 161)

1991 – Havana (CUB), 11ª edição
1º) Cuba (140 Or, 62 Pr e 63 Br; 265)
2º) Estados Unidos (130 Or, 125 Pr e 97 Br; 352)
3º) Canadá (22 Or, 46 Pr e 59 Br; 127)

1995 – Mar del Plata (ARG), 12ª edição
1º) Estados Unidos (170 Or, 145 Pr e 110 Br; 425)
2º) Cuba (112 Or, 66 Pr e 60 Br; 238)
3º) Canadá (47 Or, 61 Pr e 69 Br; 177)

1999 – Winnipeg (CAN), 13ª edição
1º) Estados Unidos (106 Or, 110 Pr e 80 Br; 296
2º) Cuba (69 Or, 39 Pr e 47 Br; 155)
3º) Canadá (64 Or, 52 Pr e 80 Br; 196)

2003 – Santo Domingo (DOM), 14ª edição
1º) Estados Unidos (117 Or, 80 Pr e 73 Br; 270)
2º) Cuba (72 Or, 41 Pr e 39 Br; 152)
3º) Canadá (29 Or, 57 Pr e 42 Br; 128)

2007 – Rio de Janeiro (BRA), 15ª edição
1º) Estados Unidos (97 Or, 88 Pr e 52 Br; 237)
2º) Cuba (59 Or, 35 Pr e 41 Br; 135)
3º) Brasil (52 Or, 40 Pr e 65 Br; 157)

2011 – Guadalajara (MEX), 16ª edição
1º) Estados Unidos (92 Or, 79 Pr e 65 Br; 236)
2º) Cuba (58 Or, 35 Pr e 43 Br; 136)
3º) Brasil (48 Or, 35 Pr e 58 Br; 141)

2015 – Toronto (CAN), 17ª edição
1º) Estados Unidos (103 Or, 82 Pr e 80 Br; 265)
2º) Canadá (78 Or, 70 Pr e 71 Br; 219)
3º) Brasil (42 Or, 39 Pr e 60 Br; 141)

2019 – Lima (PER), 18ª edição
1º) Estados Unidos (120 Or, 88 Pr, 85 Br; 293)
2º) Brasil (55 Or, 45 Pr e 71 Br; 171)
3º) México (37 Or, 36 Pr e 63 Br; 136)

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Abaixo, a chegada da delegação do Brasil no Pan. Sai com 171 medalhas. Foto: de Jonne Roriz/COB.


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