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Lucas Figueiredo/CBF

A arte de vencer e não empolgar: Estados Unidos (2 x 0), El Salvador (5 x 0), Arábia Saudita (2 x 0), Argentina (1 x 0) e Uruguai (1 x 0). Sim, cinco vitórias consecutivas e nenhum gol sofrido. Ainda assim, a Seleção Brasileira segue num rendimento técnico abaixo do que se esperava neste novo ciclo de Tite, após a eliminação no Mundial. O treinador está promovendo mudanças gradativas e alguns jogadores vêm aproveitando, como Arthur, cadenciando o meio-campo, e Richarlison, arisco no ataque. Porém, o conjunto segue sem criatividade. Foi assim nas cinco partidas, até mesmo na goleada, diante de um adversário sem expressão.

Ao menos serviu para Neymar alimentar a sua estatística. Diante da celeste, chegou a 60 gols pela Seleção, ficando a apenas dois de Ronaldo, o segundo maior goleador – tente adivinhar o nome do primeiro. O atacante do PSG, que havia dado assistências no giro anterior, no Oriente Médio, cobrou um pênalti duvidoso aos 30 do segundo tempo, no 8º jogo da Seleção no Emirates desde 2006, a verdadeira “casa” do Brasil.

Mais uma vitória num clássico, outro jogo sem sofrer gols – característica de Tite desde o título brasileiro de 2015 – e ainda falta algo? Falta bastante. E acredito que o técnico, extremamente capacitado, tenha consciência disso, até mesmo pela pressão pelo título na Copa América de 2019, aqui no país. Ainda em 2018, mais um amistoso, em 20 de novembro, contra Camarões. Na Inglaterra, claro…

Escalação do Brasil (melhores: 1 Neymar, 2 Richarlison)
Alisson; Danilo, Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Walace, Arthur e Renato Augusto (Allan, 13/2T); Douglas Costa (Richarlison, 21/2T), Firmino e Neymar

Histórico do clássico BRA x URU (1916-2018)
76 jogos
36 vitórias brasileiras (136 gols)
20 empates
30 vitórias uruguaias (97 gols)

Brasil de Tite, de 09/2016 a 11/2018
31 jogos (24 sem sofrer gols)
25 vitórias
4 empates
2 derrotas
66 GP e 8 GC
84,9% de aproveitamento

Os maiores artilheiros da Seleção Brasileira (jogos oficiais)
1º) Pelé – 77 gols (92 jogos, 0.83)
2º) Ronaldo – 62 gols (99 jogos, 0.62)
3º) Neymar – 60 gols (95 jogos, 0.63)
4º) Romário – 55 gols (70 jogos, 0.78)
5º) Zico – 48 gols (71 jogos, 0.67)

Lucas Figueiredo/CBF


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