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Bruno Cantini/Atlético-MG

Uma derrota em Belo Horizonte, contra um clube que briga pelo G6, não seria fora da curva. Ainda mais para um time que, agora, soma 15 derrotas em 27 partidas – ou 55%. Para o Sport, contudo, isso não basta. Estreando o 4º técnico neste Brasileirão, um recorde pouco admirável na Ilha, a equipe leonina se apresentou de forma catastrófica, varrendo o psicológico.

Acredite, o início foi promissor. Ao menos no placar. Com o time saindo para o jogo, numa característica clássica de Milton Mendes, mas que não parecia razoável (e não foi mesmo) para a situação, o Sport balançou as redes aos 6 minutos. Num escanteio cobrado por Marlone, Leonardo Silva desviou para o próprio gol – o lance, de um atleticano, seria a única finalização certa do visitante no 1T. A vantagem, entretanto, durou apenas dois minutos, quando o galo começou a chegar com extrema facilidade através de longos lançamentos.

Com o rubro-negro marcando mais à frente, não houve compactação que desse jeito às investidas do Atlético. E o zagueiro Ernando, improvisado como lateral-direito, não deu conta do atacante Chará (marcou mal e à distância). Foi assim no gol de empate. Seguiu assim por mais algum tempo até a blitz, com gols aos 25, 27 e 29, todos com participação de Durval, possivelmente a sua pior atuação com a camisa do Sport – e olhe que foram 473 jogos. No primeiro, após bobeira de Ernando, Durval cortou um cruzamento rasteiro com com o braço. Depois, viu Emerson dominar a bola, levantar e bater. Na sequência, numa falha de comunicação com Magrão em uma bola recuada, o veterano zagueiro acabou deixando Cazares livre para fazer 4 x 1. Por fim, aos 32, acabaria expulso, ao tomar o segundo amarelo.

No 2T, o Sport voltou disposto a conter o ímpeto do Atlético, para evitar uma goleada histórica. Já com duas mudanças, o time passou a priorizar a posse de bola. Em uma rara investida ao ataque, ainda conseguiu diminuir, com Michel Bastos, reintegrado por Milton, escorando de cabeça o cruzamento de Prata. O troco veio com Ricardo Oliveira, 5 x 2. Agora, faltam onze jogos. Para terminar um agonizante trabalho de futebol na administração de Arnaldo Barros ou para impor uma reação inacreditável – quase literalmente.

Escalação do Sport (piores: 1 Durval, 2 Ernando, 3 Jair)
Magrão; Ernando, Ronaldo Alves, Durval e Sander; Marcão, Jair e Marlone; Mateus Gonçalves (Gabriel, 6/2T), Rafael Marques (Raul Prata, 37/1T) e Michel Bastos

Histórico geral de Atlético-MG x Sport (todos os mandos)
54 jogos
14 vitórias rubro-negras (25,9%)
19 empates (35,1%)
21 vitórias mineiras (38,8%)

Histórico de Atlético-MG x Sport pela Série A (todos os mandos)
39 jogos
9 vitórias rubro-negras (23,0%)
16 empates (41,0%)
14 vitórias mineiras (35,8%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueiroa)

Bruno Cantini/Atlético-MG


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