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O Flamengo venceu o River Plate por 2 x 1 e conquistou a Libertadores de 2019. Lutou demais.

O roteiro foi arrebatador. Diante de uma invasão rubro-negra em Lima, o Flamengo perdia do River Plate até os 43 minutos do segundo tempo. Não jogava bem, não conseguia encaixar jogadas ofensivas diante do último campeão, extremamente organizado e frio. Até a virada já estabelecida como uma das maiores da Gávea. Em duas jogadas seguidas, a primeira numa falha de Pratto e a segunda num longo lançamento, Gabigol marcou. O artilheiro do Brasil (e da América) fez explodir de alegria metade do Estádio Monumental e 42 milhões de brasileiros em todos os cantos do país.

Após 38 anos, o Fla volta a conquistar a Taça Libertadores da América. Após a geração de Zico e Júnior, chegou a vez do timaço de Bruno Henrique, Gerson, Arrascaeta, Felipe Luís e tantos outros, sob o comando do português Jorge Jesus, cuja coragem tática foi assimilada pela equipe. Até o fim, até o chute nos acréscimos, valendo o primeiro grande triunfo de uma equipe formada (e treinada) para empilhar taças. A próxima, inevitável, será no Brasileirão.

Campeão da América, o Fla ganhou 19 milhões de dólares em cotas de premiação, ou R$ 77 milhões! Mas há uma benesse ainda maior. Simplesmente a vaga no Mundial de Clubes, onde poderá reeditar um confronto contra o Liverpool, líder da Premier League e atual campeão europeu. O time inglês tinha um cartaz semelhante em 1981, quando foi derrotado em Tóquio. Pelo próprio time carioca, diga-se. Portanto, não duvide deste Flamengo…

Parabéns ao Fla!

Escalação do Flamengo na decisão
Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão (Vitinho, 40/2T), Gerson (Diego, 20/2T) e Éverton Ribeiro; Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Jesus

A campanha do campeão: 7V, 3E e 3D (2 títulos; 1981 e 2019)
No mata-mata, o Fla tirou Emelec, Internacional e Grêmio e River Plate.

Argentina x Brasil corresponde 25% das finais
Pela terceira vez nesta década clubes dos dois principais filiados da Conmebol decidiram a Libertadores. Cada vez mais recorrente. Em 60 edições esta foi a 15ª vez – ou seja, 1/4. Embora a vantagem ainda seja dos hermanos (9 x 6), os brazucas vêm diminuindo, com três títulos seguidos.

Finais da Libertadores, com 9 títulos da Argentina e 6 do Brasil (à esquerda, o campeão)
1ª) 1963 – Santos (BRA) x Boca Juniors (ARG)
2ª) 1968 – Estudiantes (ARG) x Palmeiras (BRA)
3ª) 1974 – Independiente (ARG) x São Paulo (BRA)
4ª) 1976 – Cruzeiro (BRA) x River Plate (ARG)
5ª) 1977 – Boca Juniors (ARG) x Cruzeiro (BRA)
6ª) 1984 – Independiente (ARG) x Grêmio (BRA)
7ª) 1992 – São Paulo (BRA) x Newell’s Old Boys (ARG)
8ª) 1994 – Vélez Sarsfield (ARG) x São Paulo (BRA)
9ª) 2000 – Boca Juniors (ARG) x Palmeiras (BRA)
10ª) 2003 – Boca Juniors (ARG) x Santos (BRA)
11ª) 2007 – Boca Juniors (ARG) x Grêmio (BRA)
12ª) 2009 – Estudiantes (ARG) x Cruzeiro (BRA)
13ª) 2012 – Corinthians (BRA) x Boca Juniors (ARG)
14ª) 2017 – Grêmio (BRA) x Lanús (ARG)
15ª) 2019 – Flamengo (BRA) x River Plate (ARG)

Nº de finais na Libertadores entre os brasileiros até 2019 (entre parênteses, os títulos)
6x – São Paulo (3)
5x – Grêmio (3)
4x – Santos (3), Cruzeiro (2) e Palmeiras (1)
3x – Internacional (2)
2x – Flamengo (2)
1x – Vasco (1), Corinthians (1), Atlético-MG (1), São Caetano (0), Athletico-PR (0) e Fluminense (0)

Ranking de títulos entre países até 2019 (entre parênteses, o número de vices)
25x – Argentina (12)
19x – Brasil (15)
8x – Uruguai (8)
3x – Colômbia (7)
3x – Paraguai (5)
1x – Chile (5)
1x – Equador (3)
0x – México (3)
0x – Peru (2)

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