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Entre os 722 clubes profissionais em atividade no Brasil, 251 realizaram transferências internacionais em 2018, segundo o relatório anual da Fifa, o Global Transfer Market Report. Isso corresponde a 34,7% de todos os times do país, entre vendas, compras, empréstimos e retornos de empréstimos. Esse número é, de longe, o maior entre todas as federações nacionais, com mais de 100 clubes à frente (Alemanha 141 e Inglaterra 124).

Em outro comparativo, o dado representa quase o dobro da quantidade de clubes que disputam as Séries A, B, C e D (128). Ao todo, segundo o sistema da Fifa, o TMS, foram 1.509 negociações internacionais através da CBF, considerando origem (832 atletas; US$ 382.8 milhões recebidos) e destino (677 atletas; US$ 55.6 milhões gastos). Haja clube basicamente no papel e fazendo o papel de ponte – ou times amadores e “clubes formadores”, com apenas este propósito.

No âmbito geral, a última temporada quebrou todos os recordes – total de jogadores, de clubes e países envolvidos, além de dinheiro gasto (quadros abaixo). Para a Fifa, Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França formam o “Big 5”. Os clubes dessas cinco associações gastaram 5,14 bilhões de dólares em contratações, ou 73,1% do total. Daí, 1,98 bi veio da terra da rainha. Após o quinteto, destaque para China (192 mi) e Arábia Saudita (173 mi).

Ao todo, foram 16.533 transferências, com 876 a mais sobre 2017. Em relação ao início da década, o aumento anual já é de 4.651. Em termos de investimento, o dado chegou em US$ 7,03 bilhões, pela primeira vez neste patamar. E o aumento foi de 10,3%. Numa média bruta, a título de curiosidade, isso daria US$ 425 mil por cada jogador de futebol que mudou de país. Em tempo: as duas janelas brasileiras em 2019 vão de 10/01 a 03/04 e de 20/06 a 20/07…

Confira o relatório completo (em inglês), clicando aqui.

A seguir, alguns gráficos do relatório da Fifa, com a tradução feita pelo blog. Os  dois primeiros mostram duas colunas em ascensão, mas com o dinheiro gasto numa intensidade maior.

Agora, os tipos de transferências internacionais entre os 16 mil contratos registrados pelo sistema TMS durante o ano de 2018, em todo o mundo. As vendas representam menos de 10%.

O perfil das negociações internacionais, com os jogadores abaixo de 18 anos tendo o maior percentual de aquisição em definitivo. Assim como também não surpreende os atletas acima de 36 anos em fim de contrato.

Em 8 anos, o número de clubes com negociações internacionais saltou de 3,1 mil para 3,9 mil – ou 784, de forma mais precisa. Além disso, foram 19 países a mais no período. Neste cenário todo, clubes nordestinos envolvidos…


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