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Em 17 jogos, a média de público no Maracanã é de 58.222 pessoas. Uma das maiores da história.

No Peru, no sábado, o Flamengo venceu o River Plate, de virada, e conquistou a Libertadores. No dia seguinte, sem entrar em campo pela rodada da Série A, o time acabou consagrado como o campeão brasileiro de 2019. Dois títulos em menos de 24 horas! Este segundo, aliás, já parecia certo há várias rodadas, tamanha a diferença no desempenho em relação aos perseguidores.

Após a chegada do técnico português Jorge Jesus, aprumando um elenco estelar no país, o rubro-negro carioca tirou a diferença de 8 pontos para o então líder Palmeiras e conseguiu colocar 13 de vantagem, restando apenas quatro rodadas. Ou seja, uma campanha inalcançável.

Uma consequência direta da sequência de 21 partidas sem derrota, a maior da história do clube no Brasileirão. No período foram 18 vitórias e 3 empates – ou seja, 57 pontos em 63 disputados (ao todo, tem 25V, 6E e 3D). Um trator no campeonato, que terminará com a melhor a campanha da história dos pontos corridos. Resultados e bola, com Gabigol como artilheiro (22 gols, superando o recorde do clube, que pertencia a Zico, com 21) e Bruno Henrique como vice-artilheiro, mas possivelmente o melhor jogador da competição. Decisivo e extremamente veloz, o jogador impôs um ritmo sem concorrência nesta edição.

E ainda contou com Diego Alves, Filipe Luís, Rafinha, Gerson, Arrascaeta, Everton Ribeiro…

O futuro é agora
Para montar o elenco desta temporada, o Flamengo gastou R$ 190,8 milhões em reforços. Como comparação, basta dizer que nenhum clube do Nordeste conseguiu faturar este montante num ano – quanto mais em contratações. E essa injeção no time principal acontece na evolução de um processo de recuperação administrativa e financeira em vigor desde 2013. Com o enorme potencial, tendo 42 milhões de torcedores segundo a última pesquisa do Datafolha, parecia um tanto óbvio que o clube viraria esta força caso conseguisse se organizar, algo que impensável nas duas décadas anteriores. Pois se organizou, se preparou e começou a vencer. Chegou ao 6º título brasileiro e a tendência é que siga disputando nas cabeças nos próximos anos. Mais uma vez, parabéns ao Fla!

Maiores campeões brasileiros na era unificada (1959-2019) – 63 edições
10 – Palmeiras (1960, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016 e 2018)
8 – Santos (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
7 – Corinthians (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017)
6 – São Paulo (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
6 – Flamengo (1980, 1982, 1983, 1992, 2009 e 2019)
4 – Vasco (1974, 1989, 1997 e 2000)
4 – Fluminense (1970, 1984, 2010 e 2012)
4 – Cruzeiro (1966, 2003, 2013 e 2014)
3 – Internacional (1975, 1976 e 1979)
2 – Bahia (1959 e 1988)
2 – Botafogo (1968 e 1995)
2 – Grêmio (1981 e 1996)
1 – Atlético-MG (1971)
1 – Guarani (1978)
1 – Coritiba (1985)
1 – Sport (1987)
1 – Athletico-PR (2001)

Maiores campeões da Série A (1971-2019) – 49 edições
7 – Corinthians (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017)
6 – São Paulo (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
6 – Palmeiras (1972, 1973, 1993, 1994, 2016 e 2018)
6 – Flamengo (1980, 1982, 1983, 1992, 2009 e 2019)
4 – Vasco (1974, 1989, 1997 e 2000)
3 – Internacional (1975, 1976 e 1979)
3 – Fluminense (1984, 2010 e 2012)
3 – Cruzeiro (2003, 2013 e 2014)
2 – Grêmio (1981 e 1996)
2 – Santos (2002 e 2004)
1 – Atlético-MG (1971)
1 – Guarani (1978)
1 – Coritiba (1985)
1 – Sport (1987)
1 – Bahia (1988)
1 – Botafogo (1995)
1 – Athletico-PR (2001)

Maiores campeões nos pontos corridos (2003-2019) – 17 edições
4 – Corinthians (2005, 2011, 2015 e 2017)
3 – São Paulo (2006, 2007 e 2008)
3 – Cruzeiro (2003, 2013 e 2014)
2 – Fluminense (2010 e 2012)
2 – Palmeiras (2016 e 2018)
2 – Flamengo (2009 e 2019)
1 – Santos (2004)

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