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As centenárias marcas do trio de ferro do Recife valem R$ 109,6 milhões. Essa é a avaliação feita pela consultoria BDO RCS Auditores Independentes, que pela 9ª vez projetou os cenários de Náutico, Santa e Sport. Ao todo, o relatório de 2018 tem 40 times, a mesma base da versão anterior. Embora o número local pareça elevado, na prática equivale à projeção do Bahia.

O leão pernambucano havia figurado na liderança regional nos últimos dois anos, mas a nova avaliação nominal traz uma redução R$ 34,6 milhões – assim, deixou o patamar centenário após dois anos. O Baêa também caiu, mas apenas R$ 900 mil, num quadro estável. Assim, reassumiu a liderança no Nordeste.

Desde que a empresa passou a avaliar o futebol pernambucano, em 2010, esta foi a 1ª vez em que os três clubes tiveram dados abaixo do estudo anterior – a queda acumulada foi de 33%, a maior no período. Em 2018, Náutico e Santa foram duramente afetados pela presença na Série C, com as piores avaliações de cada um em nove edições.

Lá no topo do ranking, as quatro primeiras colocações se mantêm, com a marca do Flamengo se aproximando já de R$ 2 bilhões (hoje, R$ 1,95 bi) – o rubro-negro carioca lidera pelo 4º ano seguido, após os cinco anos de domínio corintiano. O São Paulo, 4º lugar, finalmente entrou no patamar bilionário. Daí até o 5º lugar, um enorme hiato de 529 milhões de reais.

O cálculo conta com 40 indicadores em três frentes: dados financeiros (bilheteria, patrocínio, sócios, marketing e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre a região em que os clubes atuam). Somando os 40 clubes presentes, R$ 10,25 bilhões.

Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.

Sport
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2015 (16º) – 87,4 mi (Série A), +39.6%
2016 (15º) – 117,0 mi (Série A), +33.8%
2017 (15º) – 118,9 mi (Série A), +1.6%
2018 (16º) – 84,3 mi (Série A), -29,1%

Náutico
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2015 (23º) – 36,4 mi (Série B), -4.9%
2016 (25º) – 34,9 mi (Série B), -4.1%
2017 (28º) – 25,1 mi (Série B), -28.0%
2018 (30º) – 13,8 mi (Série C), -45,0%

Santa Cruz
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2015 (25º) – 32,9 mi (Série B), +30.0%
2016 (27º) – 23,2 mi (Série A), -29.4%
2017 (29º) – 21,5 mi (Série B), -7.3%
2018 (32º) – 11,5 mi (Série C), -46,5%

Trio de Ferro
2010 – 82,9 mi
2011 – 85,2 mi, +2.7%
2012 – 94,2 mi, +10.5%
2013 – 101,2 mi, +7.4%
2014 – 126,2 mi, +24.7%
2015 – 156,7 mi, +24.1%
2016 – 175,1 mi, 11.7%
2017 – 165,5 mi, -6.4%
2018 – 109,6 mi, -33,7%

De 2010 a 2018, o trio pernambucano valorizou 32,2% (o auge foi em 2016, com 111,2%)


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