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A evolução das receitas do Bahia. A cada ano na Série A, um novo crescimento. Já são 4 anos.

Para 2019, o Bahia estimou uma receita bruta de R$ 143 milhões e deve terminar a temporada com R$ 183 milhões. Essa diferença de R$ 40 mi (+27,9%) se deve às metas superadas, tanto em licenciamento quanto em resultados no campo, indo além dos objetivos mínimos.

E este preâmbulo é necessário porque o clube apresentou uma estimativa recorde no Nordeste para 2020, com R$ 179 milhões. Desta vez, com metas esportivas um pouco maiores, mas totalmente ao alcance do clube, como avançar três fases na Copa do Brasil (avançou seis na última edição), chegar à 2ª fase da Sul-Americana (caiu na 1ª fase na participação anterior), alcançar a semifinal do Nordestão (deixando de lado o vexame de 2019) e terminar o Brasileirão em 12º lugar (uma posição abaixo da campanha recém-encerrada). Com isso, a receita de transmissão chegaria a R$ 68,4 milhões, cifra considerável – quase o total da receita tricolor há 5 anos.

O orçamento apresentado ao Conselho Deliberativo, o primeiro do G7 do NE visando a nova temporada, ainda conta com premissas sobre a venda de atletas (R$ 30,3 mi), apurado com sócios-torcedores (R$ 27,8 mi) e mais R$ 23 milhões somando patrocínio, marketing e vendas na Loja Esquadrão. O detalhamento traz até o percentual estimado sobre os assinantes do pay-pe-view do Brasileirão – o tricolor mira 2,04% da base nacional no Premiere.

O investimento no futebol
Com uma receita deste tamanho, de longe a maior da região, o Bahia prevê um investimento natural no departamento de futebol profissional. Porém, com responsabilidade, mantendo o patamar de 2019: R$ 121,7 milhões. Já a base deverá ter R$ 12,3 milhões, o único dado inferior em relação à projeção anterior (-15%). A princípio, não vi muito sentido nisso. A menos que seja uma realocação de investimentos para a conclusão da Cidade Tricolor. O novo CT e o Fazendão vão consumir R$ 6,1 milhões, com 57,2% de incremento. O futuro também passa por lá.

Previsão de orçamento do Bahia
2018 (A) – R$ 119.759.757
2019 (A) – R$ 143.721.395 (+20,0%)
2020 (A) – R$ 179.035.232 (+24,5%)

Faturamento do clube (balanços mais recentes)
2014 (A) – R$ 75.780.000
2015 (B) – R$ 89.330.000 (+17,8%)
2016 (B) – R$ 129.850.000 (+45,3%)
2017 (A) – R$ 104.898.000 (-18,4%)
2018 (A) – R$ 136.107.000 (+29,7%)

Alguns dados de receita em 2019
R$ 17.266.254 em bilheteria (renda bruta em 34 jogos)
R$ 75.619.711 em cotas de participação/premiação/transmissão na tevê

Competições em 2020 (5)
Campeonato Baiano, Nordestão, Copa do Brasil, Série A e Sul-Americana

Nota do blog
O orçamento do Bahia sempre teve uma característica conservadora, através das cotas mínimas, quase sempre batidas ao fim da temporada. Este “ajuste” para 2020 me parece aceitável, dando, inclusive, uma melhor sinalização ao mercado sobre as finanças do clube. Lembrando que este é o último ano do triênio presidido por Guilherme Bellintani, com R$ 498,1 milhões no período, com média anual de R$ 166 milhões. No triênio anterior, de 2015 a 2017, a média foi de R$ 108 mi.

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