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Léo Lemos/Náutico

Em 2 de agosto de 2017, Roberto Fernandes chegou ao Náutico para um trabalho quase irremediável. Foi o 5º nome a assumir o comando técnico e não evitou o descenso à Série C.

No entanto, ele ficou para o processo de reformulação do elenco, com duas dezenas de novos atletas. Foram 277 dias de trabalho até 6 de maio de 2018, com o comunicado oficial do clube sobre a saída.

“Queremos agradecer a Roberto pelo profissionalismo e dedicação ao clube, tendo escrito definitivamente sua história aqui, coroada ao comandar o time no título Pernambucano deste ano, encerrando o mais longo jejum sofrido pelo Timbu em estaduais”

“O atual momento vivido neste início de Série C, no entanto, uma disputa que nos exige decisões ágeis, levou-nos ao entendimento com o treinador, que compreende as razões deste encaminhamento: é necessária uma reação imediata, uma retomada que, com a força e a raça demonstradas no estadual, leve o Náutico ao objetivo final nesta temporada”

A postura do clube, além de uma simples nota protocolar, é reflexo do desempenho no início da temporada, com o título pernambucano, após longos 13 anos, e pela campanha na Copa do Brasil, com quatro fases disputadas e R$ 4,3 milhões em cotas. Como contraponto, a eliminação precoce no Nordestão e o péssimo início na terceirona, no qual não conseguiu desenvolver um novo esquema para a equipe, fragilizada defensivamente (10 gols em 4 jogos).

4 passagens no Náutico: 2007, 2008/2009, 2010/2011 e 2017/2018

Roberto Fernandes no Náutico
156 jogos
67 vitórias
39 empates
50 derrotas
51,2% de aproveitamento

A última passagem
52 jogos
20 vitórias
14 empates
18 derrotas
47,4% de aproveitamento

Não considero que o trabalho estava esgotado, mas a direção optou por buscar um novo esquema com outro profissional. De toda forma, esta 4ª passagem de Roberto Fernandes acabou sendo relevante, com 52 jogos, ou 1/3 de todas as suas partidas em Rosa e Silva.

Léo Lemos/Náutico


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