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Felipe Oliveira / EC Bahia

A vitória do Sport sobre o Paraná, na Ilha, encerrou um jejum de onze jogos, mas a qualidade técnica daquela partida manteve a desconfiança da torcida acerca da recuperação de fato. Em Salvador, o primeiro tempo leonino foi bem melhor, com organização defensiva, num esquema de três zagueiros, e contragolpes rápidos, com algumas boas chances de gol. Contudo, o visitante não aproveitou o momento e no segundo tempo ruiu logo aos 7 minutos.

Numa sucessão de erros, com jogadores trombando no meio-campo, zagueiro sem acompanhar e o atacante Gilberto livre para chutar, o Bahia abriu o placar numa noite na qual vinha enfrentando dificuldades – foi vaiado no intervalo. A vantagem primária praticamente encerrou o jogo, pois o time do Sport se perdeu completamente, com seguidos erros na saída de bola. Um nervosismo inerente a um time frágil tecnicamente.

Para completar o cenário na Fonte Nova, com 13.816 torcedores, Eduardo Baptista mexeu mal. Rafael Marques foi o primeiro a ser acionado no decorrer e manteve o seu rendimento no clube, quase sem tocar na bola (não é exagero). Na sequência, o técnico sacou Neto Moura, o melhor do time até ali, com posse de bola e visão de jogo. Ainda houve uma terceira mudança antes dos 30 minutos, com a estreia do ponta Mateus, que errou numa saída de bola aos 39 e gerou o contragolpe de mais um gol concluído com a barra vazia, desta vez pelo zagueiro Tiago, 2 x 0. Tão ruim quanto isso foi a permanência de Andrigo até o apito final, mais uma vez exausto e sem produzir nada no ataque.

Nas últimas 6 rodadas, foi o 5º revés do Sport. Considerando apenas os jogos como visitante, foi a 7ª derrota seguida. Em 12 jogos neste contexto, 2V, 1E e 9D. Alguns deles na volta da Copa do Mundo, contra Ceará, Vitória, Botafogo e Bahia. Em comum nesses confrontos diretos contra o rebaixamento, a incapacidade de reagir. Psicológica, técnica e taticamente…

Escalação do Sport (piores: 1 Andrigo, 2 Durval, 3 Deivid)
Magrão; Ronaldo Alves, Durval e Ernando; Winck (Rafael Marques, 13/2T), Deivid (Mateus Gonçalves, 27/2T), Neto Moura (Fellipe Bastos, 16/2T), Gabriel e Sander; Andrigo e Rogério

Histórico geral de Bahia x Sport (todos os mandos)
91 jogos
25 vitórias rubro-negras (27,4%)
29 empates (31,8%)
37 vitórias tricolores (40,6%)

Histórico de Bahia x Sport pela Série A (todos os mandos)
28 jogos
8 vitórias rubro-negras (28,5%)
8 empates (28,5%)
12 vitórias tricolores (42,8%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Cascio Cardoso, Celso Ishigami e Fred Figueiroa)

Felipe Oliveira / EC Bahia


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