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Monumental de Nuñez em 2023

Com o módulo restante, a capacidade aumentará ainda mais. Imagem: River Plate/reprodução.

Sede da final da Copa do Mundo de 1978, o Monumental de Nuñez vem passando por sua maior reforma desde então. Em 12 de fevereiro de 2023, com a inauguração da primeira parte da obra, o estádio do River Plate dá um salto entre os maiores do continente. Com a adição de 13.122 lugares, a estrutura superou o Mané Garrincha, o Maracanã e o homônimo Monumental de Lima. Assim, evoluindo para 83.196 lugares a partir de River Plate x Argentinos Juniors, pelo campeonato nacional, o local passa do 4º para o 1º lugar.

Numa reforma com recursos do próprio clube argentino, a casa do “Millonario” ficará ainda maior em breve. A obra foi baseada na utilização do espaço onde havia uma pista de atletismo. Lá, foi construído um anel inferior bem próximo ao campo – algo que poderia ser feito no Morumbi também. Dos quatro setores, três estão prontos. Com o último, que deve ser concluído até 2024, o “Más Monumental”, apelido dado pela grandiosidade da obra do River, ficará com 84.567 lugares. Hoje, a América do Sul conta com 60 estádios de futebol a partir de 40 mil lugares, num levantamento do blog. Este recorte específico deve-se à capacidade mínima imposta pela direção da Conmebol para as candidaturas às finais únicas da Taça Libertadores e da Copa Sul-Americana, numa ideia em vigor desde 2019.

No Brasil, somando as arenas inauguradas a partir de 2013, os estádios remodelados e os palcos mais antigos, com capacidade reduzida por segurança, são 23 endereços neste patamar. Eram 24 até pouco tempo, mas o Pacaembu foi fechado e só poderá receber 25 mil a partir de 2024. Essas praças esportivas estão espalhadas em 15 estados: São Paulo (4), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (2), Paraná (2), Brasília (1), Ceará (1), Bahia (1), Pará (1), Piauí (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Goiás (1) e Maranhão (1). No restante do continente existem 37 estádios a partir de 40 mil, com destaque para a Argentina, com 13 palcos, incluindo agora o maior de todos. Na sequência vem Colômbia (5), Venezuela (5), Peru (4), Equador (3), Uruguai (2), Chile (2), Paraguai (2) e Bolívia (1).

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Abaixo, veja o vídeo com detalhes da obra, faltando um módulo para a capacidade máxima.

Abaixo, confira os 60 maiores estádios sul-americanos considerando os dados até fevereiro de 2023. Sobre a lista, já considerei a reabertura do Mangueirão, prevista para março. O local passou de 40 mil para 51 mil após a reforma bancada pelo governo paraense. O mesmo vale para o Serra Dourada, com 8 mil lugares a mais em relação à publicação anterior do blog, em 2019.

Do 1º ao 10º lugar

1º) 83.196 – Monumental de Nuñez (Buenos Aires-ARG)
2º) 80.093 – Monumental (Lima-PER)
3º) 78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro-BRA)
4º) 72.788 – Mané Garrincha (Brasília-BRA)
5º) 66.795 – Morumbi (São Paulo-BRA)
6º) 63.903 – Castelão (Fortaleza-BRA)
7º) 61.846 – Mineirão (Belo Horizonte-BRA)
8º) 60.235 – Centenário (Montevidéu-URU)
9º) 57.503 – Mario Kempes (Córdoba-ARG)
10º) 57.267 – Monumental Isidro Romero (Guayaquil-EQU)

Do 11º ao 20º lugar

11º) 55.933 – Nacional (Santiago-CHI)
12º) 55.662 – Arena do Grêmio (Porto Alegre-BRA)
13º) 55.582 – Arruda (Recife-BRA)
14º) 55.500 – Deportivo Cali (Cail-COL)
15º) 53.350 – Parque do Sabiá (Uberlândia-BRA)
16º) 53.000 – Ciudad de La Plata (La Plata-ARG)
17º) 51.796 – Monumental de Maturín (Maturín-VEN)
18º) 51.000 – Mangueirão (Belém-BRA)
19º) 50.128 – Beira-Rio (Porto Alegre-BRA)
20º) 50.049 – Serra Dourada (Goiânia-BRA)

Do 21º ao 30º lugar

21º) 50.025 – Fonte Nova (Salvador-BRA)
22º) 50.000 – Nacional (Lima-PER)
23º) 49.540 – José Amalfitani (Buenos Aires-ARG)
24º) 49.000 – La Bombonera (Buenos Aires-ARG)
25º) 48.314 – Tomás Adolfo Ducó (Buenos Aires-ARG)
26º) 48.234 – Malvinas Argentinas (Mendoza-ARG)
27º) 47.964 – Nuevo Gasómetro (Buenos Aires-ARG)
28º) 47.912 – Metropolitano de Lara (Cabudare-VEN)
29º) 47.605 – Neo Química Arena (São Paulo-BRA)
30º) 47.027 – La Fortalza (Lanús-ARG)

Do 31º ao 40º lugar

31º) 46.693 – Metropolitano (Barranquilla-COL)
32º) 46.180 – General Pablo Rojas (Assunção-PAR)
33º) 45.954 – Prudentão (Presidente Prudente-BRA)
34º) 45.953 – David Arellano (Santiago-CHI)
35º) 45.600 – Cachamy (Guayana-VEN)
36º) 45.562 – Libertadores de América (Avellaneda-ARG)
37º) 45.500 – Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-BRA)
38º) 45.220 – General Santander (Cúcuta-COL)
39º) 45.000 – Hernando Siles (La Paz-BOL)
39º) 45.000 – Universidad Nacional (Lima-PER)
39º) 45.000 – Nilton Santos (Rio de Janeiro-BRA)

Do 41º ao 50º lugar

42º) 44.739 – Atanasio Girardot (Medellín-COL)
43º) 44.310 – Arena da Amazônia (Manaus-BRA)
44º) 44.200 – Albertão (Teresina-BRA)
45º) 43.713 – Allianz Parque (São Paulo-BRA)
46º) 42.500 – Gigante de Arroyito (Rosario-ARG)
46º) 42.500 – Cilindro (Avellaneda-ARG)
46º) 42.500 – Metropolitano de Mérida (Mérida-VEN)
49º) 42.372 – Arena da Baixada (Curitiba-BRA)
50º) 42.000 – Inca Garcilaso de la Vega (Cuzco-PER)
50º) 42.000 – Coloso del Parque (Rosario-ARG)

Do 51º ao 60º lugar

52º) 41.575 – Casa Blanca (Quito-EQU)
53º) 41.112 – Arena Pantanal (Cuiabá-BRA)
54º) 40.799 – Defensores del Chaco (Assunção-PAR)
55º) 40.502 – Couto Pereira (Curitiba-BRA)
56º) 40.149 – Castelão (São Luís-BRA)
57º) 40.005 – Campeón del Siglo (Montevidéu–URU)
58º) 40.000 – El Campín (Bogotá-COL)
58º) 40.000 – Modelo Alberto Spencer (Guayaquil-EQU)
58º) 40.000 – Polideportivo de Pueblo Novo (San Cristóbal-VEN)


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