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Anderson Freire/Sport Club do Recife

A pintura especial na Ilha do Retiro para o jogo Sport x Vasco, em 20/10

A lesão de Magrão, a 9 rodadas do fim do Brasileirão, foi um golpe duro no Sport, que vive um momento delicado na competição. Entretanto, a fratura no antebraço direito também levantou dúvidas sobre a continuidade do ídolo leonino. Após a lesão constatada ainda em Curitiba, depois da derrota sofrida para o Atlético-PR, o jogador foi submetido a uma cirurgia no Recife, em 15 de outubro. Pelo cronograma do clube, o trabalho de fisioterapia foi programado a partir de 22/10, com a recuperação estimada em três meses – logo, até 22 de janeiro de 2019. No jogo seguinte, já sem o ídolo, o Sport fez uma pintura no gramado da Ilha, com a hashtag #ForçaMagrão.

Abaixo, tracei um cenário sobre a sequência da carreira do jogador na Ilha…

Contrato firmado
Em 16 de junho, durante a paralisação na Copa do Mundo, a direção leonina anunciou a ampliação contratual com o goleiro, agora até dezembro de 2019. Ou seja, o camisa 1 já tem amarrada a sua situação para o próximo ano, que marcará a sua 15ª temporada seguida jogando futebol no rubro-negro – superando a marca do zagueiro Bria, com 14, de 1949 a 1962.

Qualidade técnica
Apesar dos 41 anos, Magrão vivia em 2018 uma temporada melhor que a anterior – na minha visão. Com reflexo e boas saídas por baixo, atuou em 38 partidas no ano, com três pênaltis defendidos. Porém, é inegável que a sua carreira se aproxima do fim, numa faixa semelhante aos três maiores goleiros do país na história recente: Rogério Ceni (42 anos), Dida (42) e Marcos (39).

Substituição em 2018
Cria da base, com 1,97m, Mailson se apresenta como o principal candidato para ocupar a vaga após o fim da “Era Magrão”. Antes, o Sport chegou a fazer um investimento milionário em Agenor, mas o goleiro não mostrou confiança em momento algum – e já foi repassado ao Guarani. Com 22 anos, Mailson tem apenas 5 partidas como profissional – considerando a data da lesão de Magrão. Curiosamente, atuou em quatro partidas da Série A vigente, com 2V e 2E, sofrendo dois gols.

Transição em 2019
Existem dois cenários: 1, permanência da Série A; 2, rebaixamento à Série B. No primeiro, difícil de ocorrer, provavelmente haveria um bom desempenho de Mailson, creditando o seu início no próximo ano – até porque Magrão não deve participar da estreia no Pernambucano (agendada para 20/01, antes do prazo dado pela equipe médica). No segundo, caberá uma análise individual sobre Mailson. Mas, de toda forma, a tendência é que os dois se revezem no campeonato local, com Magrão tendo crédito suficiente para disputar mais um Brasileiro, provavelmente o último.

Reserva?
Exceção feita aos primeiros anos, quando brigava por posição, assumindo a titularidade durante o Brasileirão de 2007, Magrão só teve “sombra” em 2015, num desempenho excepcional de Danilo Fernandes. Ali, o camisa 12 se manteve no time mesmo após a recuperação de Magrão, que sofrera uma luxação no ombro logo na 2ª rodada da Série A. Apesar da insatisfação natural, o experiente goleiro não fez ‘pressão’ pela volta, num traço marcante de sua personalidade. Pela idade, com consequência física, tende a entender o momento da mudança. Resta saber quando será…

Números de Magrão no Sport
725 jogos (incluindo 13 amistosos)
33 pênaltis defendidos
9 títulos oficiais (1 Copa do Brasil, 1 Nordestão e 7 Estaduais)

Na sua opinião, Magrão deve voltar como titular em 2019? Comente.


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