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Atlético-MG 2 x 0 Sport pela Copa do Brasil

Este foi o primeiro jogo oficial do leão na nova arena do Galo. Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

Foi um confronto duríssimo como se esperava, com a chance de impor a estratégia sendo bastante reduzida, independentemente da escolha que Soso tivesse feito na Arena MRV. Diante de um time tão capacitado quanto este Atlético Mineiro, de elenco robusto, atual vice-líder da Série A e com performance ascendente nas últimas semanas, cabia ao Sport fazer o seu jogo. Tendo um modelo definido, que busca a marcação na saída do adversário e que ataca com muitos jogadores, em casa ou fora, o leão pernambucano tentou fazer isso na maior disparidade técnica desta temporada. Sendo bastante franco: não conseguiu.

Com uma pressão desmedida desde o início, o pentacampeão mineiro dominou as ações, com as suas principais peças em noite instigada, justificando a atmosfera com 39 mil torcedores. O Galo teve 17 x 6 no scout de finalizações, sendo 8 x 2 nos chutes certos. A posse de bola foi de 65%, com a ocupação do setor ofensivo, circulando a bola e mostrando força. Assim, o Atlético venceu por 2 x 0, e olhe que ainda teve dois gols anulados pelo VAR por impedimento, duas bolas na trave e boas defesas de Caíque França – veja os gols abaixo.

Confronto reversível?

No fim das contas, o domínio do time de Belo Horizonte até resultou numa boa vitória no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, mas a impressão é que ficou barato. Uma vantagem “aquém”. Então, o placar é reversível? O jogo de volta vai demorar. Está marcado para o dia 22 de maio, na Arena Pernambuco, com o bicampeão pernambucano precisando vencer por dois gols de diferença para ao menos forçar a disputa de pênaltis. Sim, é um duelo reversível, sobretudo porque o jogo caminhava para algo inacessível.

Contudo, essa análise é apenas sobre o “resultado” no primeiro jogo entre os vice-líderes da Série A e da Série B. Considerando a performance, com um time tão encaixado como foi esse Atlético, o Sport teria que fazer a sua melhor partida no ano. E sem oscilar tanto. E isso numa semana na qual ainda terá a semifinal do Nordestão contra o Fortaleza, quatro dias depois. Ou seja, será uma semana de altíssima exigência para o Sport. Exigência de Série A.

Escalação do Atlético-MG, 2
Everson; Saravia, Battaglia, Bruno Fuchs (Mariano) e Guilherme Arana; Otávio, Alan Franco (Pedrinho), Gustavo Scarpa (Mauricio Lemos) e Zaracho (Vargas); Paulinho (Igor Gomes) e Hulk. Técnico: Gabriel Milito

Escalação do Sport, 0 (melhor: Fabrício; piores: Felipe e Coutinho)
Caíque França; Pedro Lima, Rafael Thyere, Luciano Castan e Felipinho; Felipe (Fábio Matheus), Fabrício Domínguez (Fabinho) e Lucas Lima (Chrystian Barletta); Tití Ortíz (Pedro Vilhena), Romarinho e Gustavo Coutinho. Técnico: Mariano Soso

Histórico geral de Atlético-MG x Sport

59 jogos (todos os mandos)
14 vitórias rubro-negras (23,7%)
20 empates (33,8%)
25 vitórias mineiras (42,3%)

Histórico do Sport na Copa do Brasil

125 jogos em 30 participações até 30/04/2024
57 vitórias, 28 empates e 40 derrotas
71 confrontos: 42 classificações, 28 eliminações e 1 em disputa

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Abaixo, veja o primeiro gol do Galo, anotado por Zaracho aos 29 do 2º tempo.

Agora, veja o segundo gol mineiro, de Guilherme Arana, aos 13 do 2º tempo.


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