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CT do Central em Caruaru

A primeira ação foi levar um trator para tirar o mato do CT. Imagem: Central/Instagram.

Em 1992, a Prefeitura de Caruaru doou um terreno ao Central para a construção de um centro de treinamento, um passo importante para a estrutura da Patativa. Localizada ao lado do Autódromo Internacional Ayrton Senna, na saída da cidade, a área teria pelo menos dois campos oficiais, com dimensões de 105m x 68m, vestiário e estacionamento, mas, na prática, não houve avanço algum desde então – veja abaixo.

No ano seguinte àquela aquisição surgiu o Clube Atlético do Porto, que construiu logo o Ninho do Gavião, que ainda é o maior CT do interior de Pernambuco, tendo hoje quatro campos. Curiosamente, o próprio Central já treinou no equipamento do rival. Quanto ao projeto alvinegro, mal saiu um campo de terra batida, com o local ficando abandonado rapidamente – tanto que em 2021 foram furtadas a grade e as traves do único campo.

Duas ideias de CT, nenhuma andou

Nesse período o Central chegou a vislumbrar outro caminho para o objetivo. Em 2008, a Associação Amigos do Central, formada por torcedores, adquiriu um terreno no distrito de Gonçalves Ferreira, para erguer um CT para o clube – foi uma associação do tipo que conseguiu o CT do Sport em Paratibe, por exemplo. A ideia inicial era deixar a área próxima ao autódromo para um futuro clube social, com o novo terreno abrigando o futebol. Contudo, esse “Plano B” também não andou, com o foco voltando ao antigo “Plano A”.

Em 2024, o Central finalmente voltou se movimentar para tentar tirar o CT do papel. A reativação ocorreu em setembro, com o início da terraplenagem do primeiro campo, com a previsão de utilização já em 2025, de acordo com a direção alvinegra. E a próxima temporada, lembrando, marca a volta da Patativa à Série D do Brasileirão após quatro anos. Assim, o clube terá um calendário profissional maior. Terá no mínimo 23 jogos oficiais.

CT do Central

CT do Central em Caruaru

CT do Porto

CT do Porto em Caruaru

Lacerdão sobrecarregado

A obra foi retomada com recursos próprios, doações da torcida e ajuda de empresários locais. Considerando o visual atual, basicamente o mesmo há três décadas, o investimento precisará ser grande. O clube do Agreste não divulgou o orçamento planejado, mas quer agilizar o processo até porque precisa de mais opções para a realização de treinos na base.

Hoje, quase todas as atividades são concentradas no Estádio Luiz Lacerda – prejudicando o gramado. Com a recente expansão do departamento, o Central conta com as categorias Sub 13, Sub 15, Sub 17 e Sub 20, todas inscritas no Campeonato Pernambucano. Até hoje, o Central só conquistou dois títulos na base, ambos em 1983, nas categorias júnior e juvenil.

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