Com Remo e Paysandu, os clubes mais populares do Norte, o Campeonato Paraense é o único dos principais estaduais que não é exibido na Globo. Pelo 11º ano consecutivo a transmissão ocorre na TV Cultura, estatal que vem renovando anualmente os direitos – no caso, através da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa). O sinal chega a 110 dos 144 municípios do estado, o que corresponde a 69% da população, hoje estimada em 8,5 milhões.
O novo contrato foi anunciado em 9 de janeiro pelo governador do estado, Helder Barbalho, durante o lançamento oficial da competição. Na ocasião, o político confirmou a assinatura do procolo de intenção de R$ 4.218.300, referente ao patrocínio do campeonato, através do Banpará, e da transmissão na televisão.
Do montante, 75% (3,2 mi) vai diretamente para os clubes presentes na edição de 2019, com o restante sendo utilizado para bancar os custos do Parazão – os valores das cotas foram informados pelo Diário do Pará. Ou seja, paga mais que o Baiano e o Cearense, que têm times na Série A. Pelo acordo, todos os jogos da dupla Re-Pa entram na grade da TV. Exceção feita à última rodada, com dois jogos no mesmo horário. Assim, um deles fica via streaming, no site da tevê. Ao todo, na primeira fase, são 17 partidas na Cultura.
Paraense 2019 // Contrato: TV Cultura (2019)
-Plataforma: tevê aberta (TV Cultura)
-Alcance da TV aberta: PA (5,9 milhões de telespectadores)
-10 clubes (de 10 a 14 jogos para qualquer participante)
Cota de TV: R$ 3,204 milhões
Premiação: nada
Cota 1 (2 times) – R$ 654 mil (Paysandu e Remo)
Cota 2 (8 times) – R$ 237 mil (Águia, Bragantino, Castanhal, Independente, Paragominas, São Francisco, São Raimundo e Tapajós)
Diferença entre a maior cota e a menor: 2,7x (ou R$ 417 mil)
Obs. A audiência das finais de 2018, entre Remo e Paysandu, não foi divulgada pelo Ibope-Repucom
Sobre as cotas de outros estaduais
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