Explorando as laterais e os seguidos erros do adversário, o Náutico goleou o Petrolina por 5 x 0, se recuperando da má atuação no clássico. A resposta imediata no Estadual valeu a 1ª vitória em uma competição oficial após a reabertura dos Aflitos. Mando de campo de fato.
Para isso, também colaborou a fragilidade técnica do campeão da A2, com o goleiro farrapando logo aos 2 minutos. Na sequência, Wallace Pernambucano recebeu a bola, cortou o marcador e bateu colocado, certeiro. O atacante foi o melhor do time, algo corriqueiro neste início de temporada. Com confiança e força, finaliza e assiste aos companheiros. Vide o cruzamento para Fábio. Àquela altura, Robinho também já tinha feito o seu – recebendo a bola numa cobrança de lateral, numa desatenção incrível dos sertanejos. Em rimo de treino, Luiz Henrique fez o quarto gol.
A vantagem irreversível possibilitou a Márcio Goiano promover alguns testes, como a estreia do argentino Nahuel (discreto). No 2T, o técnico do Petrolina promoveu as três mudanças no intervalo (faz tempo que eu não via isso) e o time “respondeu”, ao menos evitando o ritmo visto até então. Quanto ao campeão pernambucano, tranquilo, o jogo seguiu sem aperreio até os 46, com o lateral Assis fechando a conta. Curiosamente, o último confronto, em 2013, também havia terminado em goleada, por 8 x 0. A viagem do Petrolina não costuma ser fácil…
Escalação do Náutico (melhores: 1 Wallace, 2 Robinho, 3 Kroebel)
Bruno; Kroebel, Diego, Sueliton e Assis; Josa, Luiz Henrique, Fábio e Jorge Henrique (Lucas, 28/2T); Wallace PE (Rafael Oliveira, 34/2T) e Robinho (Nahuel Cisneros, 14/2T). Técnico: Márcio Goiano
Escalação do Petrolina (piores: 1 Marquinhos, 2 Pezão)
Pezão; Marquinhos (Lucão), Jefferson Petrolina, Danilo Cirqueira e Rogerinho; Café (Jefferson), Marcelo e Bibi (Fernandinho); Jean, Raniel e Naldo. Técnico: Lima
Histórico geral de Náutico x Petrolina (todos os mandos)
21 jogos
17 vitórias alvirrubras (80,9%)
3 empates (14,2%)
1 vitória sertaneja (4,7%)
A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli e João de Andrade):