O Brasil teve a bola nos pés em boa parte do jogo. A posse foi de 70%, com as chances reais aparecendo. Teve bola raspando a trave e também teve defesaça do bom goleiro paraguaio Gatito. Ao todo, 9 x 2, dado turbinado pela vantagem numérica em campo, com um a mais durante 40 minutos. Pois é, faltou algo mais à Seleção. Tanto que o time foi vaiado pela 3ª vez em 4 jogos nesta Copa América, onde atua em casa. Ao fim da noite, ao menos fisgou a vaga.
Cumprindo o protocolo, a Seleção Brasileira eliminou o Paraguai, fantasma em 2011 e 2015 – curiosamente, também nas quartas e nos pênaltis. Desta vez, não. Após o empate em 0 x 0, diante de 48 mil pessoas na Arena do Grêmio, o time verde e amarelo avançou com Gabriel Jesus (ainda zerado no tempo normal) fechando a série de pênaltis em 4 x 3 – Alisson, que fez uma grande defesa na partida, pegou uma penalidade.
Classificado, o time brasileiro chega ao “G4” pela 30ª vez em 36 participações na competição sul-americana, abaixo apenas de Uruguai (35x) e Argentina (34x), que ainda vão jogar pelas quartas de final em 2019. Por sinal, o rival albiceleste pode pintar na semifinal em 2 de julho, no Mineirão. Independentemente do adversário na próxima fase, o time de Tite precisa jogar de forma mais contundente. Precisa transformar a corriqueira posse de bola em controle de jogo, em imposição técnica e tática. Para ser campeão, o time precisa de algo mais…
Escalação do Brasil (melhores: 1 Willian, 2 Everton, 3 Alisson)
Alisson; Daniel Alves (Paquetá, 37/2T), Thiago Silva, Marquinhos e Filipe Luís (Alex Sandro, intervalo); Allan (Willian, 25/2T), Arthur e Philippe Coutinho; Gabriel Jesus, Firmino e Everton. Técnico: Tite
Histórico do Brasil na Copa América
182 jogos em 36 participações
101 vitórias (55,4%)
37 empates (20,3%)
44 derrotas (24,1%)
413 GP e 200 GC
Brasil de Tite, de 09/2016 a 06/2019
40 jogos* (31 sem sofrer gols)
31 vitórias
7 empates
2 derrotas
88 GP e 10 GC
83,3% de aproveitamento
* Pós-Mundial 2018: 11V e 3E