Nos últimos dez anos, o Campeonato Pernambucano chegou a firmar seis acordos de ‘naming rights’, atrelando o nome oficial a um patrocinador. Em 2017 e 2018, entretanto, a competição teve o nome genérico (e tradicional). Consequentemente, deixou uma lacuna financeira, com R$ 1,6 milhão a menos no período, considerando o último contrato. Para 2019, a FPF deve fechar com a Lenovo, multinacional chinesa de tecnologia – que tem fábrica em Indaiatuba-SP.
Encontro marcado no “meio do caminho” entre Recife e Beijing. Após o Congresso da Fifa, em Moscou, em 13 de junho, o presidente da federação pernambucana, Evandro Carvalho, segue para Lisboa para a reunião com os executivos da empresa. Portanto, a edição de 2019, que terá dez clubes, encerrando o processo de redução, tende a ter dois novos acordos comerciais.
Afinal, também começará o novo ciclo de transmissão na televisão junto à Globo Nordeste, estendido até 2022. Neste caso, Náutico, Santa Cruz e Sport ganharam R$ 1 milhão de luvas, cada um. Sobre o naming rights, a proposta não foi revelada – anteriormente, ajudou a bancar os custos.
Evandro Carvalo sobre a negociação (no site da FPF):
“O que posso dizer é que eles estão muito interessados e acredito que irei voltar para o Brasil com boas notícias. Nós temos um dos melhores estaduais do Brasil e eles estão super animados em poder ter o nome da empresa vinculado ao Pernambucano”
Naming rights do Campeonato Pernambucano
2009 – Pernambucano Brahma Fresh (R$ 800 mil)*
2011 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 600 mil)
2012 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 600 mil)
2013 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 1 milhão)
2014 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 1 milhão)
2016 – Pernambucano Celpe – A1 (R$ 800 mil)
2019 – Pernambucano Lenovo – A1?
* O acordo foi desfeito devido ao veto estatal sobre a venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios pernambucanos, iniciado justamente em 2009. O veto caiu só em 2016