Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

Da antiga versão do ginásio municipal à realidade pós-reforma, sete anos de obras.

A reforma do Ginásio Geraldo Magalhães, o Geraldão, foi anunciada em 20 de setembro de 2012, pelo então prefeito do Recife, João da Costa. O projeto executivo de R$ 746 mil visava uma modernização completa no empreendimento de 20 mil m² na Imbiribeira. A previsão de investimento era de R$ 38,9 milhões. O edital de licitação foi lançado em 7 de fevereiro de 2013. Na ocasião, a ideia era assinar o contrato em 120 dias e concluir as obras 18 meses depois. Ou seja, o objetivo era concluir a reforma até dezembro de 2014. Esse prazo derreteu há muito tempo.

De lá pra cá, já com um novo prefeito, Gerado Júlio, foram vários prazos remarcados devido à obra arrastada. Nesses cinco anos a mais o valor subiu para R$ 45 milhões. Agora, segundo a Prefeitura do Recife, a “previsão é que o equipamento seja completamente inaugurado no primeiro semestre deste ano”. De fato, os trabalhos estão na reta final, com 95% de realização.

Entre as melhorias gerais, um necessário reforço estrutural, o aumento da quadra (para atender às especificidades do esporte profissional), instalação de sistemas de climatização e sonorização, um novo placar eletrônico central, cadeiras em todos os anéis, revestimento interno e externo da estrutura, guarda corpo e corrimão, piso drenante dos vestiários, piso tátil, pavimentação e drenagem pluvial da rede externa. O suficiente para deixar o Geraldão – erguido em 1970 – num padrão elevado no cenário atual. Porém, demorou além da conta…

Curiosidade: o recorde de público do ginásio foi estabelecido em 2002, durante a Liga Mundial de Vôlei, com 19 mil pessoas. Com a reforma, a capacidade foi reduzida para 8.943 assentos.

Comparativo em sete anos
Abaixo, a evolução em três cenários. Pela ordem das imagens de divulgação nos comparativos: 1) foto antes da reforma, em 2013; 2) o projeto de reforma, em 3D; 3) a obra executada, em 2020.

Vista aérea – Do alto, é possível notar a troca completa da cobertura do ginásio, agora num tom azul, adequado à climatização. Em relação ao projeto, a obra é praticamente idêntica. A “diferença” é a ausência do prédio administrativo em anexo, que ainda não foi construído.

Fachada – Sem tantas diferenças num primeiro olhar. São detalhes como a pintura nova e a grama ao redor, além de entradas mais organizadas no complexo.

Visão interna – Por dentro, várias mudanças, com a reconstrução do anel inferior, a colocação de novas cadeiras e uma nova quadra. Por sinal, o projeto original chegou a manter a cara antiga, com as marcações de quatro modalidades (vôlei, basquete, futsal e handebol) e cores diferentes. Na obra executada, o piso azul deixou um visual mais sóbrio. Me pareceu melhor.


Compartilhe!