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Brasil 2 x 0 México. Foto: Fifa/Getty Images

Até os 20 minutos do primeiro tempo, o México era melhor na partida, com marcação alta e eficiente. No calor de Samara, o time de Osório apertava a saída de bola brasileira e conseguia rondar com perigo a área de Alisson. À Seleção Brasileira, era preciso travar aquele momento e esperar o encaixe natural do adversário, que dificilmente manteria aquele nível (físico) de pressão – na prática, nenhum time consegue. E aos poucos o Brasil foi crescendo em campo, com Neymar liso na ponta esquerda, levando perigo no corte na entrada da área. Então, a figura passou a ser Ochoa, o goleiro que havia parado a canarinha no Mundial anterior, num empate sem gols no Castelão. Fez boa defesas, mas não bastou.

Na segunda etapa, o futebol de Neymar se manteve, também sendo caçado – sofreu sete faltas no confronto. Porém, o desempenho foi alinhado à melhora de Willian, em sua melhor apresentação nesta Copa – na verdade, vinha apagado, mas justificou toda a confiança depositada por Tite. Logo aos 6 minutos, avançou pela esquerda, saiu da marcação e bateu cruzado, com Jesus e Neymar chegando de carrinho. O camisa 10 conseguiu empurrar para as redes e pôs o jogo nos eixos, com as oportunidades aparecendo – no scout final, 10 x 1 em finalizações certas.

Enquanto o México mal chegava ao ataque, Ochoa mantinha o placar ao alcance de sua seleção, até o finzinho. Logo, o time verde e amarelo precisava matar no contragolpe. E em mais uma jogada pela esquerda, desta vez com Neymar, a bola rolou para Firmino, que acabara de entrar. O goleiro até triscou na bola, mas não evitou a chegada do atacante do Liverpool, que definiu uma classificação justa do Brasil, que vai às quartas de final pela 7ª vez consecutiva. Quanto ao México, a 7ª eliminação seguida nas oitavas. Haja diferença.

Escalação do Brasil (melhores: 1 Neymar, 2 Willian, 3 Casemiro)
Alisson; Fágner, Thiago Silva, Miranda e Filipe Luís, Casemiro, Paulinho (Fernandinho, 35/2T) e Phillipe Coutinho (Firmino, 41/2T); Neymar, Gabriel Jesus e Willian (Marquinhos, 46/2T)

Neymar na Copa do Mundo (2014-2018)
9 jogos
6 gols
3 assistências

Os maiores artilheiros do Brasil na Copa do Mundo
15 gols – Ronaldo (98/02/06)
12 gols – Pelé (58/62/66/70)
9 gols – Ademir Menezes (50), Vavá (58/62) e Jairzinho (70/74)
8 gols – Leônidas da Silva (34/38) e Rivaldo (98/02)
7 gols – Careca (86/90)
6 gols – Rivellino (70/74), Bebeto (94/98) e Neymar (14/18)
5 gols – Garrincha (62/66), Zico (78/82) e Romário (94)

A Seleção diante dos mexicanos no Mundial (5 jogos, 4V e 1E)
1950 – Brasil 4 x 0 México
1954 – Brasil 5 x 0 México
1962 – Brasil 2 x 0 México
2014 – Brasil 0 x 0 México
2018 – Brasil 2 x 0 México

Histórico geral de Brasil x México
33 jogos
20 vitórias brasileiras (60,6%)
6 empates (18,1%)
7 vitórias mexicanas (21,2%)

Brasil nas quartas de final (13 vezes, com 8 classificações)
1938 – Passou, 1 x 1 e 2 x 1 Tchecoslováquia
1954 – Eliminado, 2 x 4 Hungria
1958 – Passou, 1 x 0 Gales
1962 – Passou, 3 x 1 Inglaterra
1970 – Passou, 4 x 2 Peru
1986 – Eliminado, (3) 1 x 1 (4) França
1994 – Passou, 3 x 2 Holanda
1998 – Passou, 3 x 2 Dinamarca
2002 – Passou, 2 x 1 Inglaterra
2006 – Eliminado, 0 x 1 França
2010 – Eliminado, 1 x 2 Holanda
2014 – Passou, 2 x 1 Colômbia
2018 – A conferir

A análise do Podcast 45 Minutos:

Brasil 2 x 0 México. Foto: Fifa/Getty Images


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