O rubro-negro tem apenas 1 vitória em 5 jogos na Lampions. Foto: Diego Simonetti/América-RN.
O Sport ainda não venceu em fevereiro. Mergulhando numa crise técnica, com direito à troca de comando, com Daniel Paulista no lugar de Guto Ferreira, o leão segue distante de um padrão competitivo para a futura Série A – uma análise ampliada a cada semana, com a preocupação sobre a rotação da equipe em desafios técnicos bem abaixo da elite do futebol nacional.
Na Arena das Dunas, no Sábado de Zé Pereira, o visitante arrancou o empate aos 47 minutos, com Hernane cobrando pênalti. A virada quase veio no minuto seguinte, com o camisa 9 acertando a trave. Àquela altura, a virada teria sido fora da normalidade sobre o que o foi o 2T.
No 1T, com a escalação máxima disponível (ainda sem o meia argentino Jonatan Gómez), o Sport foi bem mais efetivo, com o jogo quase todo no campo ofensivo. Explorando bastante o lado direito, com Barcia/Prata, as oportunidades apareceram na área – não foram tão claras. O Broca, por exemplo, cabeceou com perigo duas vezes. A única chance do América, através de Wallace, ex-Náutico, ocorreu num vacilo da zaga. Polli salvou. Não seria assim no jogo todo.
Na volta do intervalo, o time de Natal teve três grandes chances em dois minutos. Fez na 3ª, num vacilo enorme de Adryelson, com a bola dominada. Sander falhou na cobertura e Tiago Orobó estufou as redes – foi o seu 4º gol na Copa do Nordeste e o 12º no ano. Dali em diante, só o América jogou. O time com o uniforme preto não conseguia concatenar nada e depois piorou, com o cansaço (?). A reação parecia difícil – Daniel acionou João Igor, que deu mais mobilidade, e Pardal, que seguiu errando. O empate saiu no duelo Juninho x Brocador, com o volante parando só na falta, até o pênalti. O gol reduziu o dano do Sport, mas ampliou o jejum de vitórias para sete partidas e expôs, mais uma vez, que a troca de técnico não é suficiente. É preciso qualificar. Na zaga, nas laterais, no meio e no ataque. Somente.
Escalação do América-RN (melhores: 1 Orobó, 2 Ewerton; piores: 1 Juninho, 2 Cesinha)
Ewerton; Krobel, Edimar, Édson e Renan Luís; Juninho, Felipe Cordeiro (Leandro Melo, 32/2T) e Dione; Tiago Orobó (Wilson, 22/2T), Wallace PE e Cesinha (Romarinho, intervalo). Técnico: Roberto Fernandes
Escalação do Sport (melhores: 1 Brocador, 2 João Igor; piores: 1 Adryelson, 2 Sander)
Luan Polli; Prata, Rafael Thyere, Adryelson e Sander; Willian Farias, Rithely (João Igor, 27/2T) e Lucas Mugni (Pardal, 27/2T); Ewandro (Yan, 14/2T), Brocador e Barcia. Técnico: Daniel Paulista
Histórico geral de América-RN x Sport (todos os mandos)
41 jogos
23 vitórias rubro-negras (56,0%)
13 empates (31,7%)
5 vitórias alvirrubras (12,1%)
O jejum rubro-negro em fevereiro (5E e 2D)
1º) 01/02 – Sport 1 x 1 Vitória (Nordestão)
2º) 04/02 – Sport 1 x 1 Retrô (Estadual)
3º) 06/02 – Sport 2 x 2 Imperatriz (Nordestão)
4º) 09/02 – Decisão 0 x 0 Sport (Estadual)
5º) 12/02 – Brusque 2 x 1 Sport (Copa do Brasil)
6º) 15/02 – Náutico 2 x 0 Sport (Nordestão)
7º) 22/02 – América-RN 1 x 1 Sport (Nordestão)
A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e João de Andrade; após o min 23):
Abaixo, assista aos melhores momentos da partida, num vídeo do perfil da Copa do Nordeste.