A goleada da Rússia sobre a Arábia Saudita na abertura do Mundial surpreendeu – pelo mau rendimento dos anfitriões, esperava-se mais equilíbrio. Depois, o torneio seguiu com jogos apertados, alguns até inesperados. Só no 5º dia ocorreu outro placar mais dilatado. E neste caso era esperado, por mais desconfiança que a “Geração Belga” carregue – mesmo após alcançar às quartas de final em 2014 e chegar em 2018 na 3ª colocação no ranking da Fifa.
Em Sochi, o time pra lá de técnico largou com uma goleada sobre o estreante Panamá. Fez 3 x 0, com todos os gols no 2º tempo. Abriu o placar com Mertens e ampliou com Lukaku, duas vezes. O atacante grandalhão do United chegou a 38 gols em 70 jogos pela seleção, turbinando o status de maior goleador do país.
O grupo G ainda tem Inglaterra e Tunísia. Fica clara a disparidade técnica dos europeus em relação aos outros dois concorrentes. A 1ª fase deve servir para a Bélgica se soltar. Bola, tem – por mais que criticada que seja. Abaixo, o time escalado na estreia, com seis jogadores presentes em clubes da parte alta da tabela na Premier League. Não é pouca coisa.
A escalação titular da Bélgica na estreia na Copa
Courtois, 26 (Chelsea) – goleiro
Alderweiredl, 29 (Tottenham) – zagueiro
Vertonghen, 31 (Tottenham) – zagueiro
Boyata, 27 (Celtic) – zagueiro
Meunier, 26 (PSG) – lateral-direito
Witsel, 29 (Tianjin Quanijan) – meia
De Bruyne, 26 (Manchester City) – meia
Carrasco, 24 (Dalian Yifang) – lateral-esquerdo
Hazard, 27 (Chelsea) – atacante
Mertens, 31 (Napoli) – atacante
Lukaku, 25 (Manchester United) – centroavante