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Sabino voltou a ser um dos destaques do rubro-negro. Foto: Anderson Stevens/Sport.

Passadas dez rodadas, o Sport tem apenas uma vitória. O clube nunca havia vencido tão pouco numa Série A, na era dos pontos corridos, como neste recorte. Como consequência, também nunca havia pontuado tão pouco. Somou apenas 7, já com seis jogos de jejum.

Entretanto, também existem outros fatores a serem observados sobre o desempenho leonino, que segue tentando se equilibrar fora da zona de rebaixamento – hoje, porém, está no Z4. Um deles é ter pontuado em três dos últimos quatro jogos, com o único revés diante do Palmeiras, agora líder – e num jogo no qual até batalhou pelo empate, apesar do baixo rendimento do setor ofensivo.

Nessas últimas partidas, Louzer também vem conseguindo repetir o time, com a dupla de zaga formada por Sabino e Thyere e com Zé Wellison auxiliando Marcão no meio-campo. O time ganhou mais segurança defensiva, mas ainda falta definir à frene. Lá em Goiânia, o Atlético, em boa fase, finalizou mais como se esperava, mas sem tanto perigo. Além disso, o scout foi próximo, com 13 x 12, já denotando uma melhora dos rubro-negros. Especificamente no 2T.

No 1T, apesar da formação com três atacantes, o time pernambucano atuou de forma precavida, marcando bem, mas quase sem transição para o ataque – os dois pontas não vêm chegando com profundidade. Com isso, qualquer aproximação da área goiana já acontecia com uma barreira à frente. Na volta, os gols da noite saíram rapidinho, com Marcão pegando o reboe num escanteio aos 2 minutos e com Arthur Gomes empatando aos 5, após falha grave de Thyere, que errou o domínio de bola na área – a primeira em várias rodadas.

Porém, destaco a análise após a igualdade em 1 x 1, pois o Sport enfim conseguiu criar, com grande doação da equipe, mesmo com dois meses de salários atrasados e numa crise política com um presidente tampão sem comando. E não faltou empenho, com o leão buscando o gol até o último lance – numa cabeçada pra fora de Mikael. Mais um pontinho na conta, mesmo sem dar fôlego na tabela. Contudo, o time parece começar a ganhar uma cara, tanto na escalação quanto no modelo de jogo. Só não pode demorar mais, até porque, hoje, a luta pela permanência já passa pela recuperação da pior largada do Sport no BR.

Sport em 10 rodadas na Série A de 2021
Mandante (4 jogos, 4 pts e 33.3%): 1V, 1E e 2D
Visitante (6 jogos, 3 pts e 16.6%): 0V, 3E e 3D

O desempenho do leão nos 10 primeiros jogos na Série A (pontos corridos)
1º) 2015 – 22 pontos (6V, 4E e 0D; 1º lugar)
2º) 2018 – 18 pontos (5V, 3E e 2D; 2º lugar)*
3º) 2014 – 17 pontos (5V, 2E e 3D; 4º lugar)
4º) 2012 – 12 pontos (3V, 3E e 4D; 12º lugar)*
4º) 2017 – 12 pontos (3V, 3E e 4D; 15º lugar)
6º) 2007 – 11 pontos (3V, 2E e 5D; 15º lugar)
6º) 2008 – 11 pontos (3V, 2E e 5D; 16º lugar)
6º) 2009 – 11 pontos (3V, 2E e 5D; 12º lugar)*
6º) 2020 – 11 pontos (3V, 2E e 5D; 15º lugar)
10º) 2016 – 9 pontos (2V, 3E e 5D; 18º lugar)
11º) 2021 – 7 pontos (1V, 4E e 5D; 17º lugar)
* Caiu de divisão

Escalação do Atlético-GO (melhores: Natanael e Arthur; piores: Lucão e Baralhas)
Fernando Miguel; Dudu, Oliveira, Éder e Natanael; Willian Maranhão, Marlon Freitas e Baralhas (Janderson, 18/2T; André Luís (Pablo Diego, 35/2T), Lucão (Zé Roberto, 28/2T) e Arthur Gomes. Técnico: Eduardo Barroca

Escalação do Sport (melhores: Sabino, Zé Wellison e Thiago Neves; pior: Thyere)
Maílson; Hayner (Ricardinho, 10/2T), Rafael Thyere, Sabino e Júnior Tavares; Marcão, Zé Wellison e Thiago Neves (Thiago Lopes, 43/2T); Neilton (Tréllez, 18/2T), André (Mikael, 43/2T) e Everaldo (Maxwell, 43/2T). Técnico: Umberto Louzer

Histórico geral de Atlético-GO x Sport (todos os mandos)
12 jogos
3 vitórias rubro-negras (25%)
6 empates (50%)
3 vitórias goianas (25%)

Histórico de Atlético-GO x Sport pela Série A (todos os mandos)
8 jogos
2 vitórias rubro-negras (25%)
4 empates (50%)
2 vitórias goianas (25%)

A análise do Podcast 45 Minutos sobre a partida (do tempo 0h12 até 0h58):

Abaixo, assista aos gols da rodada, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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