Após cinco anos, finalmente teremos uma nova edição das Olimpíadas. Foto: COI/divulgação.
Durante duas semanas, os Jogos de Tóquio vão reunir mais de 11 mil atletas de 206 países, que vão competir em 339 eventos espalhados em 33 modalidades esportivas. Adiado em um ano devido à pandemia da Codid-19, a Olimpíada em 2021 mantém o nome oficial de “Tóquio 2020”, sendo a 29ª edição da era moderna, iniciada em 1896, na Atenas. Esta é a segunda vez da capital japonesa. A primeira foi em 1964, que inclusive conta com seis palcos reformados para a nova edição. Antes das novas histórias, recordes e pódios, vale uma atualização do passado olímpico.
Até hoje foram distribuídas 15.683 medalhas, entre ouros, pratas e bronzes. Líder disparado do ranking histórico, os Estados Unidos ganharam 16,08% de todas as medalhas disputadas nos Jogos, ou 2.523. Na última edição, no Rio de Janeiro, os States faturaram 121 e ficaram novamente à frente. País-sede, o Brasil teve o seu melhor desempenho em 2016, com 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes, totalizando 19 pódios. Ao todo, o “Time Brasil” participou de 22 das 28 edições dos Jogos Olímpicos de Verão, somando 129 medalhas, ou 0,82% das premiações.
Considerando todas as delegações já premiadas, foram 149 “nações” em mais de um século de disputa. Isso inclui países que deixaram de existir, como Tchecoslováquia e Iugoslávia, a formações especiais para os Jogos, caso da “CEI”, a Comunidade dos Estados Independentes, que reuniu os dissidentes da União Soviética em 1992, em Barcelona – somente em 1996, em Atlanta, as novas nações competiram de forma realmente independente.
O peso do ouro na lista geral
Abaixo, dois recortes sobre o ranking de medalhas ao longo de 28 edições dos Jogos Olímpicos de Verão, com o quadro latino-americano, tendo Cuba bem à frente, apesar da população ser 19 vezes menor que a do Brasil, e com o quadro mundial, com sete países europeus entre os dez primeiros. A ordem foi estabelecida a partir da versão clássica: maior número de medalhas de ouro, desempatando pelo número de pratas e, por último, pelo número de bronzes. Entre parênteses, como curiosidade, o total de medalhas de cada um. Por fim, vale dizer que os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2020, ambos em Tóquio, terão cerca de cinco mil medalhas produzidas.
Time Brasil pode buscar até 20 medalhas
Para o evento entre julho e agosto de 2021, o Time Brasil conta com 302 atletas classificados, sendo a 12ª maior delegação. É a maior equipe brasileira já enviada para o exterior. Em 2016, como sede e garantido em todas as competições coletivas, o país teve 465 atletas. Em relação ao desempenho no Japão, a consultoria Gracenote, o braço esportivo da Nielsen, projetou a conquista de 20 medalhas para o Brasil, sendo 5 ouros, 5 pratas e 10 bronzes. Devido à mudança na preparação, com o atraso do evento, o Comitê Olímpico Brasileiro não estipulou uma meta de medalhas.
Top 15 // Quadro de medalhas na América Latina e Caribe (1896-2016)
1º) Cuba (16º geral): 78-68-80 (226)
2º) Brasil (32º): 30-36-63 (129)
3º) Jamaica (35º): 22-35-21 (78)
4º) Argentina (37º): 21-25-28 (74)
5º) México (43º): 13-24-22 (59)
6º) Bahamas (59º): 6-2-6 (14)
7º) Colômbia (60º): 5-9-14 (28)
8º) Trinidad e Tobago (69º): 3-5-11 (19)
9º) República Dominicana (72º): 3-2-2 (7)
10º) Chile (75º): 2-7-4 (13)
11º) Venezuela (78º): 2-4-9 (15)
12º) Uruguai (79º): 2-2-6 (10)
13º) Peru (82º): 1-3-0 (4)
14º) Porto Rico (83º): 1-2-6 (9)
15º) Costa Rica (86º): 1-1-2 (4)
Top 15 // Quadro de medalhas no Mundo (1896-2016)*
1º) Estados Unidos: 1.022-795-706 (2.523)
2º) Rússia: 590-486-480 (1.556)
3º) Alemanha: 428-444-474 (1.346)
4º) Grã-Bretanha: 263-295-293 (851)
5º) China: 224-167-155 (546)
6º) França: 212-241-263 (716)
7º) Itália: 206-178-193 (577)
8º) Hungria: 175-147-169 (491)
9º) Austrália: 147-163-187 (497)
10º) Suécia: 145-170-179 (494)
11º) Japão: 142-136-161 (439)
12º) Finlândia: 101-85-117 (303)
13º) Coreia do Sul: 90-87-90 (267)
14º) Romênia: 89-94-121 (304)
15º) Holanda: 85-92-108 (285)
* Considerando os países sucessores (caso da Rússia sobre a União Soviética)