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Uniforme do Sport em 2022

O uniforme atual do leão, quase sem espaço para adesões pontuais. Foto: Sport/divulgação.

Com dez marcas expostas no uniforme, o Sport anunciou um recorde particular em termos econômicos. O clube chegou à sua maior arrecadação anual com patrocinadores, totalizando R$ 9,1 milhões em 2022. O valor, mesmo na Série B, é três vezes maior que o do ano passado, quando esteve na Série A.

Beleza à parte, o “abadá” superou também o maior patrocínio que o clube já teve. Durante cinco anos, entre 2014 e 2018, o rubro-negro teve direito a R$ 6 milhões anuais da Caixa Econômica Federal. A exceção foi no último ano, por atrasar a regularização junto à empresa. Recebeu só R$ 2,8 mi. Na época, o banco era a única marca na camisa.

Meta quase batida num ano difícil

Agora, com empresas espalhadas em todo o padrão, um movimento necessário num momento econômico pós-rebaixamento, o clube praticamente bateu a sua previsão com “patrocínio/marketing”, de R$ 9,355 milhões, o que corresponde a 16% de toda a receita do leão. Por sinal, o valor absoluto é de R$ 59,4 milhões, contando com outras frentes, como, por exemplo, a tevê e a venda de atletas – Gustavo, Mikael e Mailson geraram R$ 27,8 mi.

Embora as marcas no uniforme sejam o ponto alto deste segmento do orçamento, existem outros como patrocínios em projetos incentivados, caso da Brahma, publicidade estática no estádio e em plataformas digitais, além de licenciamento e royalties com produtos oficiais. E as marcas no uniforme já cobriram 97,2% da meta. Em tempo, eis os dez patrocínios fixos na camisa: Bet Nacional, Bitci, Moura Dubeux, Champion Watch, Gav Resorts, Energiclin, MonteBello, Cartão de Todos, Quartzolit e Brasilit. E ainda teve um acordo para apenas um jogo, com a Wega. A seguir, o histórico de arrecadação do Sport com “patrocínio/marketing”, com queda acentuada após 2017, o último ano com o valor integral da Caixa.

Arrecadação do Sport com patrocínio/marketing
2017 (Série A) – R$ 14,9 milhões
2018 (Série A) – R$ 5,6 milhões (-62%; -9,2 mi)
2019 (Série B) – R$ 4,5 milhões (-18%; -1,0 mi)
2020 (Série A) – R$ 7,6 milhões (+67%; +3,0 mi)
2021 (Série A) – R$ 7,1 milhões (-6%; -0,5 mi)
2022 (Série B) – R$ 9,1 milhões (+28%; +2,0 mi)*
* Apenas com as marcas no uniforme

O ranking de patrocínios no Nordeste

Também vale o comparativo com os rivais da região, mesmo com diferenças na classificação das receitas. O Vitória, com o menor valor do G7, só colocou patrocínios no segmento. Na ponta do NE, o Ceará estimou R$ 15 milhões. Confirmando este cenário, o vozão lideraria pela primeira vez desde 2018, quando superou o Bahia por um triz (9,6 mi x 9,5 mi). Em relação ao recorde, que pertence ao tricolor baiano, a cifra está na casa de R$ 18 mi. Até hoje apenas seis arrecadações passaram de R$ 10 mi, sendo quatro do Baêa. E uma do Sport, na época da Caixa. Dá pra repetir? Ao menos três nordestinos devem alcançar o patamar em 2022…

As maiores arrecadações do Nordeste com patrocínio/marketing (+10 mi)
1º) R$ 18,2 milhões – Bahia (2021)
2º) R$ 15,7 milhões – Ceará (2021)
3º) R$ 15,5 milhões – Bahia (2019)
4º) R$ 14,9 milhões – Sport (2017)
5º) R$ 12,9 milhões – Bahia (2017)
6º) R$ 10,1 milhões – Bahia (2020)

As previsões orçamentárias com patrocínio/marketing em 2022
R$ 15,3 milhões – Ceará
R$ 12,6 milhões – Bahia
R$ 10,4 milhões – Fortaleza
R$ 9,3 milhões – Sport
R$ 3,4 milhões – Santa Cruz*
R$ 2,6 milhões – Náutico
R$ 1,5 milhão – Vitória
* O valor ainda não foi aprovado pelo conselho

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