Alguns dos destaques do Brasileirão. Na elite nacional, o valor total já se aproxima de € 1 bi.
Com o início do Campeonato Brasileiro de 2020 três meses depois do previso, devido à pandemia, vale conferir os valores dos elencos das três principais divisões nesta largada excepcional. Com a redução das receitas, numa impacto geral no mercado, a montagem das equipes mudou bastante. Neste post, a avaliação de mercado do site alemão Transfermarkt, especializado em direitos econômicos no futebol desde 2000. Através de um software próprio, o cálculo do site é feito a partir de estatísticas de rendimento, idade, histórico de lesões, clubes etc. Nem sempre de forma precisa, naturalmente. Ainda assim, vale como curiosidade até em relação à colocação, que no caso pode valer um acesso, uma vaga internacional ou mesmo resultar numa queda.
Ao todo, as Séries A, B e C estão avaliadas em 1,051 bilhão de euros, a moeda adotada para todas as projeções de mercados no Transfermarkt. A primeira divisão corresponde a 81% do valor, com o Flamengo naturalmente na ponta. Inclusive, o atual campeão brasileiro é o único cotado em mais de € 100 mi (bem além). Hoje, já se aproxima do valor total da segundona.
Ainda em comparações do tipo, o plantel profissional do Santos, o 8º de melhor avaliação na Série A, seria superior ao total da terceirona (50,5 mi x 50,3 mi). Lá na Série C, o Santa Cruz aparece com a melhor projeção – com € 4,8 milhões, o tricolor teria o 16º maior elenco na divisão acima, a B. É necessário pontuar que todos os dados correspondem à soma dos elencos, cuja variação é enorme, de 25 a 43 atletas. Por isso, no fim post enumerei as avaliações médias por jogador dos 16 clubes nordestinos entre os 60 participantes.
Avaliação absoluta dos elencos de cada divisão (e o % sobre a soma das três séries)
Série A – € 851,63 milhões (81,0%)
Série B – € 149,15 milhões (14,1%)
Série C – € 50,36 milhões (4,7%)
A colação no campo a partir da avaliação de mercado
Neste cenário bem hipotético, o Flamengo seria novamente campeão brasileiro, com o Grêmio de vice. No Z4 seriam três nordestinos, com Sport, Ceará e Fortaleza – de forma surpreendente, o leão pernambucano não é o último neste quesito. Na Série B, subiriam Cruzeiro, CSA, Avaí e Ponte Preta – daí, só a Macaca de Campinas não foi rebaixada em 2019. Em relação à zona de rebaixamento da B, cairiam Operário, Oeste, Confiança e Sampaio, esses dois últimos vindo de acesso. Por fim, na C, subiriam os quatro clubes avaliados a partir de € 4 mi: Santa, Vila, Bota de João Pessoa e São Bento. O Z4 com endereço à quarta divisão teria Ypiranga, Boa, Brusque e Treze, com esses dois últimos sendo os únicos, entre os 60, com projeção total abaixo de 1 milhão de euros.
A seguir, a avaliação do absoluta dos 60 clubes nas três principais divisões do Campeonato Brasileiro de 2020. Em todos os casos, com a soma dos elencos, uma projeção em Euro.
Elencos da Série A de 2020, via Transfermarkt (e o nº de atletas; em 07/08)
1º) 120,03 mi – Flamengo (30)
2º) 97,13 mi – Grêmio (35)
3º) 93,65 mi – Palmeiras (33)
4º) 60,48 mi – Corinthians (34)
5º) 55,85 mi – São Paulo (36)
6º) 53,43 mi – Internacional (37)
7º) 50,98 mi – Atlético-MG (33)
8º) 50,55 mi – Santos (36)
9º) 38,55 mi – Fluminense (43)
10º) 33,13 mi – Athletico-PR (42)
11º) 33,08 mi – Vasco (42)
12º) 24,60 mi – Bahia (33)
13º) 23,98 mi – Botafogo (36)
14º) 22,03 mi – Red Bull Bragantino (28)
15º) 18,30 mi – Goiás (34)
16º) 18,20 mi – Coritiba (35)
17º) 16,45 mi – Sport (38)
18º) 16,00 mi – Ceará (34)
19º) 14,33 mi – Fortaleza (29)
20º) 11,58 mi – Atlético-GO (27)
Elencos da Série B de 2020, via Transfermarkt (e o nº de atletas; em 07/08)
1º) 16,00 mi – Cruzeiro (36)
2º) 12,33 mi – CSA (35)
3º) 11,48 mi – Avaí (33)
4º) 10,35 mi – Ponte Preta (34)
5º) 9,68 mi – Juventude (43)
6º) 9,58 mi – CRB (30)
7º) 8,30 mi – Chapecoense (39)
8º) 7,95 mi – Vitória (32)
9º) 7,13 mi – Figueirense (33)
10º) 6,88 mi – América-MG (32)
11º) 6,73 mi – Cuiabá (34)
12º) 6,35 mi – Guarani (31)
13º) 6,28 mi – Náutico (42)
14º) 6,10 mi – Botafogo-SP (31)
15º) 5,48 mi – Brasil-RS (43)
16º) 4,78 mi – Paraná (33)
17º) 4,63 mi – Operário-PR (37)
18º) 4,40 mi – Oeste (38)
19º) 2,65 mi – Confiança (32)
20º) 2,13 mi – Sampaio Corrêa (26)
Elencos da Série C de 2020, via Transfermarkt (e o nº de atletas; em 07/08)
1º) 4,80 mi – Santa Cruz (38)
2º) 4,53 mi – Vila Nova (28)
3º) 4,48 mi – Botafogo-PB (34)
4º) 4,10 mi – São Bento (26)
5º) 3,88 mi – Tombense (36)
6º) 3,80 mi – Paysandu (30)
7º) 2,93 mi – Ituano (27)
8º) 2,73 mi – Remo (29)
9º) 2,33 mi – Imperatriz (28)
10º) 2,23 mi – Jacuipense (35)
11º) 2,05 mi – Manaus (36)
12º) 1,85 mi – Londrina (36)
13º) 1,63 mi – Criciúma (23)
14º) 1,60 mi – Volta Redonda (20)
15º) 1,58 mi – Ferroviário (32)
16º) 1,53 mi – São José-RS (28)
17º) 1,28 mi – Ypiranga-RS (30)
18º) 1,18 mi – Boa Esporte (34)
19º) 950 mil – Brusque (27)
20º) 900 mil – Treze (25)
Avaliação média por jogador entre os clubes nordestinos (e a série)
1º) 745 mil – Bahia (A)
2º) 494 mil – Fortaleza (A)
3º) 471 mil – Ceará (A)
4º) 433 mil – Sport (A)
5º) 352 mil – CSA (B)
6º) 319 mil – CRB (B)
7º) 248 mil – Vitória (B)
8º) 149 mil – Náutico (B)
9º) 131 mil – Botafogo-PB (C)
10º) 126 mil – Santa Cruz (C)
11º) 83 mil – Confiança (B)
12º) 83 mil – Imperatriz (C)
13º) 82 mil – Sampaio Corrêa (B)
14º) 63 mil – Jacuipense (C)
15º) 49 mil – Ferroviário (C)
16º) 36 mil – Treze (C)