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Marquinhos comemorando o 2º gol leonino na noite. Foto: Foto: Anderson Stevens/Sport.

Após os dois gols de Elton na estreia, os atacantes do Sport passaram em branco durante seis rodadas seguidas. No período, apenas três gols, dois com o zagueiro Maidana e um com o lateral Patric. Havia uma pressão no setor, a necessidade imediata após o ajuste defensivo por parte de Jair Ventura. Em tese, este processo ainda irá acontecer, mas era preciso eliminar desde já o incômodo jejum. E os sinais vieram.

Afinal, no terceiro jogo com o sistema defensivo mais seguro, o setor ofensivo também conseguiu ser produtivo. Foi “demais” até, com um gol contra de Elton. À parte da provocação, a vitória por 2 x 1 sobre o Goiás foi justa, com o time se comportando melhor durante todo o confronto na Ilha do Retiro, finalizando mais (17 x 10) e pisando bastante na área da adversária – com a evolução da posse de bola para 52%. Até porque as duas laterais existiram no campo ofensivo, com participação efetiva no 2T. Juba, na esquerda, e Patric, na direita, cruzaram para os gols dos atacantes Barcia e Marquinhos.

O uruguaio Leandro Barcia, que alimentou o mito da “lei do ex”, entrou no intervalo. Já havia sido assim em Porto Alegre. Só que desta vez a melhora não foi apenas tática, mas técnica mesmo, dando prosseguimento e profundidade às jogadas do leão, que, mesmo sendo precavido, buscou o jogo diante de um adversário tão limitado quanto – e, hoje, numa situação muito pior, na lanterna. O resultado foi confirmado outra vez depois dos 50 minutos, levando tensão ao torcedor. Tende a ser uma característica nesta dura campanha. Só que agora ao menos o time começou a pontuar, com indícios de competitividade para a sua meta – evitar o descenso. E, acredite, neste momento é o nordestino mais bem colocado, em 9º lugar.

Sport na Série A de 2020
Mandante (4 jogos, 6 pts e 50.0%): 2V, 0E e 2D
Visitante (4 jogos, 4 pts e 33.3%): 1V, 1E e 2D

Escalação do Sport (melhores: 1 Barcia, 2 Patric, 3 Juba; pior: Elton)
Luan Polli; Patric, Adryelson, Maidana e Luciano Juba; Ricardinho (Marcão, 44/2T), Ronaldo (Lucas Mugni, 28/2T), Betinho e Jonatan Gómez (Barcia, intervalo); Elton (Brocador, 28/2T) e Marquinhos (Sander, 33/2T). Técnico: Jair Ventura

Escalação do Goiás (melhor: David Duarte; piores: Rafael e Vinícius)
Tadeu; Pintado, David Duarte (Fábio Sanches, 25/2T), Rafael Vaz e Jefferson (Caju, 11/2T); Breno (Jara, 35/2T), Sandro, Daniel Bessa e Miguel Figueira (Mike, intervalo); Vinícius e Rafael Moura (Victor Andrade, 35/2T). Técnico: Thiago Larghi

Histórico geral de Sport x Goiás (todos os mandos)
30 jogos
12 vitórias rubro-negras (40,0%)
5 empates (16,6%)
13 vitórias goianas (43,3%)

Histórico de Sport x Goiás pela Série A (todos os mandos)
25 jogos
11 vitórias rubro-negras (44,0%)
4 empates (16,0%)
10 vitórias goianas (40,0%)

Curiosidade
Esta foi a 319ª vitória do Sport na história da Série A, considerando o período a partir de 1971. Assim, empatou com o Vitória como o nordestino com mais resultados positivos – mas com o leão pernambucano tendo menos jogos, 942 x 976. Considerando a era unificada, desde 1959, o Bahia segue à frente do Sport, 353 x 327.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueiroa):

Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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