A ‘Geração Belga’ conseguiu, de fato, a melhor campanha do país na Copa do Mundo. Em São Petersburgo, a Bélgica venceu a Inglaterra por 2 x 0, gols de Meunier logo aos 4/1T, numa jogada bem trabalhada, e de Hazard, aos 37/2T, num contragolpe, matando as chances do English Team, que vinha pressionando. Assim, terminou em 3º lugar, superando a campanha de 1986, quando também parou na semi, posteriormente perdendo a medalha de bronze.
A jornada recém-encerrada pode até ratificar a geração de De Bruyne, Hazard e Lukaku, mas eu diria que as últimas duas edições é que dão lastro a essa análise. Afinal, a seleção belga disputou 12 partidas nos últimos dois Mundiais, no Brasil e na Rússia, com 10 vitórias e apenas 2 derrotas. Nenhum time venceu tanto no período – o Brasil, por exemplo, ganhou 6, jogando também 12 vezes, sendo sete em casa. As únicas derrotas belgas aconteceram no mata-mata, em jogos duríssimos contra a Argentina, no Mané Garrincha, e contra a França, também em São Petersburgo. Ambas por 1 x 0. Ou seja, o time ficou a um triz de um peso maior na história.
Ainda terá gás no Catar? Talvez mire logo em 2020, na Eurocopa. Em 2022, curiosamente, a aposta fica para a 4ª colocada da Copa 2018, a Inglaterra, cujo time jovem foi além da conta.
Participações da Bélgica no Mundial
1930 – 1ª fase (2D), 11º lugar
1934 – 1ª fase (1D), 15º
1938 – 1ª fase (1D), 13º
1954 – 1ª fase (0V, 1E e 1D), 12º
1970 – 1ª fase (1V, 0E e 2D), 10º
1982 – 2ª fase (2V, 1E e 2D), 10º
1986 – Semifinal (2V, 2E e 3D), 4º
1990 – Oitavas (2V, 0E e 2D), 11º
1994 – Oitavas (2V, 0E e 2D), 11º
1998 – 1ª fase (3E), 19º
2002 – Oitavas (1V, 2E e 1D), 14º
2014 – Quartas (4V, 0E e 1D), 6º
2018 – Semifinal (6V, 0E e 1D), 3º