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O visual do Estádio de Cingapura. Pela TV foi difícil ver. Fotos: Pedro Martins/MoWA Press.

Após a Copa América, com sucesso de público no país, a CBF agendou amistosos no exterior. Em setembro, dois jogos nos Estados Unidos. Em outubro, dois jogos em Cingapura. E assim segue a rotina da direção da confederação, com amistosos rentáveis e distantes do seu verdadeiro público – num distanciamento cuja “conta” tende a chegar um dia. Nos EUA, em duelos sul-americanos, com muitos imigrantes presentes, a média foi de 48 mil espectadores. Já na Ásia, na primeira apresentação neste giro contra seleções africanas, um estádio às moscas.

Com 55 mil lugares, o Estádio Nacional de Cingapura (ou Singapura, pois as duas grafias são aceitas no Brasil) estava vazio, com a câmera evitando mostrar as arquibancadas durante os 90 minutos. Pelo borderô oficial, 20.621 pessoas viram Brasil x Senegal, embora o visual indicasse um público bem menor. De toda forma, a ocupação de 37,4% já foi bem abaixo do padrão da Seleção, cujo contrato para jogos do tipo, no “Brasil Global Tour”, segue até 2022. Este acordo foi firmado entre a CBF e a empresa ISE, que integra o Grupo Dalla All Baraka, sediado no Oriente Médio. Cada amistoso renderia cerca de US$ 1 milhão à CBF. E o padrão não muda. No próximo giro, em novembro, mais dois jogos no exterior em campo neutro.

Ao menos ainda há a obrigatoriedade sobre o mando de campo nas Eliminatórias da Copa…

Ah, e o amistoso? Empate em 1 x 1, com o time de Tite de freio de mão puxado, recorrente nesses amistosos. Foi a 100ª partida de Neymar pela Seleção, mas o atacante não brilhou. Os gols saíram no 1T, com Firmino abrindo o placar aos 8 minutos, com categoria, e com o senegalês Diédhiou empatando aos 45, de pênalti. No 2T, um jogo equilibrado, mas sem graça. À altura da atmosfera na arena. Dentro de três dias, outro jogo lá, contra a Nigéria. A conferir.

Escalação do Brasil (melhor: Firmino; piores: 1 Alex Sandro, 2 Arthur)
Ederson; Daniel Alves, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Renan Lodi, 33/2T); Casemiro, Arthur (Matheus Henrique, 22/2T) e Philippe Coutinho (Richarlison, 26/2T); Gabriel Jesus, Firmino (Everton, 14/2T) e Neymar. Técnico: Tite

Naymar na seleção principal
105 convocações entre 2010 e 2019
100 jogos disputados
8.243 minutos em campo (82 min de média)
61 gols (0,61)
41 assistências (0,41)
102 gols combinados (1,02)
70 vitórias, 20 empates e 10 derrotas (76,6%)

Brasil de Tite, de 09/2016 a 10/2019
45 jogos* (32 sem sofrer gols)
33 vitórias
9 empates
3 derrotas
96 GP e 15 GC
80,0% de aproveitamento
* Pós-Mundial 2018 (19 jogos): 13V, 5E e 1D

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