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Flamengo 1 x 0 Athletico-PR na Libertadores

Com 10 kg e 99 cm, a Taça Libertadores vai de novo pra Gávea. Imagem: Flamengo/divulgação.

Com títulos expressivos há quatro anos seguidos, o Flamengo de Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro e Pedro já é um dos grandes times da história do futebol brasileiro. A quantidade de taças empilhadas entre 2019 e 2022, a maioria com pleno domínio no campo, é mesmo fora da curva. São dois títulos da Série A (2019/2020), uma Copa do Brasil (2022), duas Supercopas do Brasil (2020/2021), uma Recopa Sul-Americana (2020) e duas Libertadores (2019/2022). Na principal disputa do continente o Mengão agora é um dos recordistas do país.

Em seu último ato na temporada, o rubro-negro venceu o Athletico em Guayaquil, faturou uma premiação de R$ 84 milhões e chegou ao tri na Liberta, somando ainda a conquista de 1981, na “Era Zico”. Agora, na “Era Gabigol”, o sarrafo voltou a ser bem alto, faltando só o Mundial de Clubes – que será em 2023. Na decisão no Equador, apesar dos problemas de logística com voos e hospedagens, a torcida do clube carioca teve mais uma presença maciça, como já havia feito no Peru, na virada sensacional sobre o River Plate, e no Uruguai, no duro revés diante do Palmeiras. Desta vez foram 12 mil torcedores lá na arquibancada, com mais 42 milhões aqui no Brasil, na tevê. Curando a última ferida, o time venceu por 1 x 0, gol de Gabigol, que marcara nas finais anteriores, reafirmando o seu poder de decisão.

Nesta nova final brasileira, o duelo foi mais equilibrado do que se esperava, mesmo com o CAP jogando com um a menos desde os 43 do 1º tempo. Por sinal, foi uma bobagem imensa do zagueiro Pedro Henrique, expulso num lance desnecessário. Pra piorar, para os paranaenses, o atacante do Fla marcou logo depois, finalizando justamente na região anteriormente ocupada pelo beque. Assim, sem sustos no 2º tempo, o Flamengo segurou o resultado e celebrou mais um capítulo de uma história que segue sendo escrita e parece seguir com muitas páginas em branco aguardando os novos feitos de grande porte…

Abaixo, assista o gol decisivo de Gabigol, que agora tem 29 em participações na Libertadores.

A campanha do título invicto do Flamengo

13 jogos
12 vitórias
1 empate
33 gols marcados (12 de Pedro, o artilheiro)
8 gols sofridos
No mata-mata, o Fla tirou Tolima (COL), Corinthians (BRA), Vélez Sarsfield (ARG) e Athletico (BRA)

Freguesia do CAP e finais caseiras na Libertadores

Ainda sobre o desfecho de 2022, vale destacar que o Flamengo tornou-se campeão sobre o Furacão pela 3ª vez em 3 finais oficiais! Todas nos últimos dez anos, somando com a Copa do Brasil de 2013 e a Supercopa do Brasil de 2020. Essa freguesia foi ampliada na 3ª final seguida entre clubes brasileiros na Libertadores. Ao todo, foi a 6ª final “caseira” na história do maior torneio da Conmebol, tendo ainda outras duas entre brasileiros, em 2005 (São Paulo x Athletico-PR, no primeiro vice do CAP) e 2006 (Inter x São Paulo). Além do Brasil, só a Argentina conseguiu uma composição integral, em 2018, com o superclássico entre River e Boca. Vale lembrar até a década de 1990 a regra impedia que times de um mesmo país disputassem o título. Com a revogação da “barreira”, os principais filiados passaram a promover finais do tipo. E em 2023?

Ranking de campeões na Libertadores entre os brasileiros (1960/2022)
1º) 3 títulos – São Paulo (3 vices), Palmeiras (3), Grêmio (2), Santos (2) e Flamengo (1)
6º) 2 títulos – Cruzeiro (2) e Internacional (1)
8º) 1 título – Vasco (0), Corinthians (0) e Atlético-MG (0)
11º) Nenhum – Athletico-PR (2), São Caetano (1) e Fluminense (1)

Ranking de campeões na Libertadores entre países (1960/2022)
1º) 25 títulos – Argentina (12 vices)
2º) 22 títulos – Brasil (18)
3º) 8 títulos – Uruguai (8)
4º) 3 títulos – Colômbia (7) e Paraguai (5)
6º) 1 título – Chile (5) e Equador (3)
8º) Nenhum – México (3 vices) e Peru (2)

A composição final do mata-mata da Libertadores de 2022, que teve o Fortaleza presente.


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