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Foi o 4º pênalti a favor do leão no BR, todos convertidos. Foto: Anderson Stevens/Sport.

No 6º jogo sob o comando de Jair Ventura, o Sport sofreu a maior pressão durante um jogo. Precisamente no 2T, tanto em volume, com o Fluminense tendo 74% de posse, quanto em finalizações, com 18 x 1 no scout! O curioso é que no 1T o time carioca teve o mesmo percentual sobre o controle da bola, mas o jogo em si foi bem controlado pelo leão, seguro na defesa e incisivo nas investidas, com 7 x 1 em arremates.

A “virada de jogo” sobre a pressão aconteceu a partir de um meio-campo falho. Sem Ronaldo (sim, fez falta), o técnico optou pelo substituto natural, Marcão. Embora marque forte, o volante não tem qualidade na saída de jogo, uma lacuna que se estendeu aos companheiros no setor, com Betinho e Ricardinho tendo atuações confusas. Além disso, os jogadores do banco acionados no decorrer, todos no 2T, pioraram o time. E neste cenário, mesmo com desfalques de peso, como o volante Dodi e o meia Nenê (autor de 17 gols na temporada), o visitante ganhou as ações a partir de Paulo Henrique Ganso.

Ele demorou a entrar no jogo, rodando a bola de forma burocrática na primeira etapa. Na segunda, com espaço e diante do nervosismo do mandante, o meia conseguiu explorar bastante o passe vertical, com o Flu chegando por cima e por baixo, com Luan Polli, até então mero espectador, virando o melhor jogador do Sport na partida. Defendeu chute de fora da área, cabeçada, bololô na área e cruzamento. Contou com o apoio da dupla de zaga, com Maidana por cima e Adryelson no mano a mano sendo essenciais. No fim, o apito de Vuaden foi um alívio, com a vitória. Sim, o Sport venceu por 1 x 0 – perceba que “virada de jogo” estava entre aspas. Logo no comecinho, Egídio cometeu um pênalti infantil em Barcia, com Hernane voltando a marcar após dois meses – foi apenas o 6º gol do centroavante em 25 jogos no ano.

A vantagem aos 10 minutos até deu a impressão de que a noite poderia ser mais fácil, mas o jogo dificultou e a concentração do time diante da pressão rendeu mais três pontos. Com Jair, 3V, 1E e 2D. Ao todo, a 10ª colocação no Brasileirão. Na raça e quase sem tocar na bola.

Sport em 11 rodadas na Série A de 2020
Mandante (5 jogos, 9 pts e 60.0%): 3V, 0E e 2D
Visitante (6 jogos, 5 pts e 27.7%): 1V, 2E e 3D

Escalação do Sport (melhores: 1 Polli, 2 Maidana, 3 Adryelson; piores: Marcão, Chico e Venuto)
Luan Polli; Patric, Maidana, Adryelson e Luciano Juba (Chico, 32/2T); Marcão, Ricardinho, Betinho (João Igor, 32/2T) e Lucas Mugni (Bruninho, 26/2T); Leandro Barcia (Lucas Venuto, 26/2T) e Hernane Brocador (Rogério, 13/2T). Técnico: Jair Ventura

Escalação do Fluminense (melhores: Ganso e Felippe Cardoso; pior: Egídio)
Muriel; Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; André (Felippe Cardoso, intervalo), Hudson, Yago Felipe (Marcos Paulo, 38/2T) e Ganso; Luiz Henrique (Miguel, 28/2T) e Wellington Silva (Fernando Pacheco, intervalo). Técnico: Odair Hellmann

Histórico geral de Sport x Fluminense (todos os mandos)
52 jogos
17 vitórias rubro-negras (32,6%)
15 empates (28,8%)
20 vitórias cariocas (38,4%)

Histórico de Sport x Fluminense pela Série A (todos os mandos)
41 jogos
13 vitórias rubro-negras (31,7%)
12 empates (29,2%)
16 vitórias cariocas (39,0%)

Curiosidade 1
Embora o nome de Thiago Neves tenha saído no BID na sexta, ficando apto para a partida de domingo, a comissão técnica não relacionou o meia, uma vez que ele não realizou um treino sequer. Assim, a estreia de “TN30” será na quarta-feira, contra o Corinthians, novamente na Ilha.

Curiosidade 2
Esta foi a 320ª vitória do Sport na história da Série A, levando em conta o período a partir de 1971. Assim, superou o Vitória e tornou-se o nordestino com mais triunfos, mesmo tendo menos jogos, 945 x 976. Considerando a era unificada, desde 1959, o Bahia segue à frente do Sport, 353 x 328.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueiroa):

Abaixo, assista ao gol da partida, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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