Foi a 4ª vitória seguida do Sport no Estadual. Em todos os casos, incluindo um clássico, dominou amplamente o adversário. Ainda assim, o leão parece sem fome de bola neste início de temporada. E olhe que desta vez fez 3 x 0. Embora a questão física seja vital, como pode uma equipe nova, com jogadores buscando espaço, jogar num ritmo tão lento?
Assim vem sendo o rubro-negro, tanto com o time principal quanto com o alternativo, como foi o caso – e a torcida vai na mesma linha, com 4.365 espectadores na Ilha. Focando o jogo contra o Tombense, pela Copa do Brasil, numa atitude correta, o técnico Milton Cruz lançou uma escalação com novidades. O Brocador, então artilheiro, por exemplo, deu lugar a Elton.
Em 25 minutos, a posse de bola apontava 66% para o mandante, mas com apenas 2 chances efetivas – uma delas resultou no belo gol de Guilherme. À parte disso, o Sport avançava de freio de mão puxado. Talvez venha a ser, de fato, uma característica do time mesmo em alto rendimento – veremos num futuro breve. Entretanto, a falta de contundência acaba dando margem à reação. Mesmo diante de um dos piores times da competição, o Sport chegou a ter a vantagem ameaçada no 2T. O jogo só se resolveu após o gol de pênalti de Elton, aos 25 – no lance, Jefferson Petrolina salvou em cima linha, mas o árbitro interpretou como mão na bola, embora o braço estivesse recolhido. Logo depois, João Igor ampliou de fora da área, com o marasmo continuando. No fim, até o refletor apagou antes da hora.
Escalação do Sport (melhores: 1 Alisson, 2 Guilherme)
Magrão; Raul Prata, Thyere, Adryelson e Lazaroni; Kaio (Charles, 11/2T), João Igor e Alisson Farias (Pedro Maranhão, 32/2T); Juninho, Guilherme (Ezequiel, 11/2T) e Elton. Técnico: Milton Cruz
Escalação do Petrolina (pior: Willians)
Pezão; Magno, Jefferson Petrolina, Danilo e Bibi (Genílson, 29/1T); Pimpim, Marcelo, Fernandinho (Jonatas Rei, 33/2T) e Allan; Willians (Genildo, intervalo) e Jean. Técnico: Lima
Histórico geral de Sport x Petrolina (todos os mandos)
17 jogos
13 vitórias rubro-negras (76,4%)
4 empates (23,5%)
A análise do Podcast 45 Minutos (Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Lucas Fitipaldi):