O timbu segue no G10 e mirando o G4 da segunda divisão. Foto: Álvaro Júnior/Ponte Preta.
Dando sequência à recuperação na Série B, o Náutico engatou a 3ª vitória seguida, mantendo acesa a chama sobre o retorno à primeira divisão. E foi um resultado batalhado, duro. A vitória sobre a Ponte Preta, fora de casa, repetiu o placar do triunfo anterior, sobre o Goiás, no Recife. Entretanto, os roteiros desses jogos, separados por onze dias, foram bem distintos.
Nos Aflitos, o scout de finalizações foi de 20 x 10 a favor dos alvirrubros, que ficaram em vantagem de forma definitiva já aos 29/1T. Em Campinas, no sábado, a situação se inverteu. O time pernambucano finalizou 11 vezes, enquanto o time paulista chutou 28 vezes, perto do triplo. Sufoco.
A macaca ficou duas vezes à frente do placar, se aproveitando do primeiro tempo horroroso do timbu, que ainda chegou a marcar um gol com Caio Dantas a partir de um erro bizarro do zagueiro paulista. Tirando isso, o jogo foi todo próximo à barra de Anderson, que falhou uma vez na tarde, mas que ainda assim saiu como destaque, devido à quantidade de vezes em que foi acionado até o apito final. Na etapa complementar, o Náutico virou com Murillo (após enfiada de bola) e Rafael Ribeiro (após escanteio), com assistências de Jean Carlos.
O 3 x 2, que seria definitivo, foi cravado aos 22/2T. No entanto, o visitante não se comportou bem depois, permitindo inúmeras oportunidades à Ponte, parte delas de fora da área, é verdade, mas também com infiltrações e cruzamentos, quase sempre assustando. Jogo para assistir de coração apertado. A vitória foi um resultado excelente, superando e muito o risco corrido. Por outro lado, na má fase já não havia acontecido o oposto? Pois é. Quando a chave vira, tem disso. E o timbu já virou essa chave alguma vezes em 2021.
Da largada histórica, com o acesso encaminhado, à sequência de derrotas, com o Z4 no retrovisor. Equilibrando as ações, o campeão pernambucano volta ao campeonato de forma segura, restando oito jogos para manter o potencial ofensivo, até porque já fez 38 gols, e para seguir buscando um desempenho mais seguro na defesa, até porque já sofreu 37 gols. Ou seja, 75 gols nas 30 apresentações do Náutico, com média de 2,5 gols por jogo. Emoção tem.
Náutico em 30 rodadas na Série B de 2021
Mandante (15 jogos, 23 pts e 51.1%): 6V, 5E e 4D
Visitante (15 jogos, 21 pts e 46.6%): 6V, 3E e 6D
A comparação da campanha com os acessos do timbu na Série B após 30 jogos
1º) 2011 – 50 pontos (13V, 11E e 6D; 4º lugar)
2º) 2006 – 49 pontos (14V, 7E e 9D; 3º lugar)
3º) 2021 – 44 pontos (12V, 8E e 10D; 9º lugar)
Escalação da Ponte Preta (melhor: Rodrigão; piores: André Luiz e Marcos Júnior)
Ivan; Kevin, Fábio Sanches, Rayan e Rafael Santos; André Luiz (Yago, 16/2T), Marcos Júnior (Matheus Anjos, 25/2T) e Léo Naldi (Camilo, 36/2T); Richard (Iago, 16/2T), Moisés e Rodrigão (João Vera, 36/2T). Técnico: Gilson Kleina
Escalação do Náutico (melhores: Anderson, Jean Carlos e Caio Dantas; pior: Jailson)
Anderson; Hereda, Rafael Ribeiro, Camutanga (Yago, 18/2T) e Júnior Tavares; Djavan (Matheus Trindade, 18/2T), Matheus Jesus (Marciel, 26/2T) e Jean Carlos; Jailson (Giovanny, 32/2T), Murillo (Álvaro, 32/2T) e Caio Dantas. Técnico: Hélio dos Anjos
Histórico geral de Ponte Preta x Náutico (todos os mandos)
25 jogos
8 vitórias alvirrubras (32%)
8 empates (32%)
9 vitórias paulistas (36%)
A análise do Podcast 45 Minutos sobre a vitória alvirrubra:
Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial da Série B no Twitter.
Virada na garra alvirrubra! 🇦🇹 #PONxNAU
⚽️ Gols: Marcos Jr. e Rodrigão (PON), Caio Dantas, Murillo e Rafael Ribeiro (NAU)
🎥 @canalpremiere pic.twitter.com/F9Sxgaov8q
— Brasileirão Série B (@BrasileiraoB) October 16, 2021