O estádio do Central é o segundo de PE com energia solar. Imagens: Central/Instagram.
Através de uma parceria, o Central instalou 18 painéis fotovoltaicos sobre a marquise do Estádio Lacerdão. A cobertura das cadeiras cativas da Rua Campos Sales deverá gerar energia solar suficiente para suprir a necessidade do estádio alvinegro. No caso, o número da economia é bem específico: R$ 14.877,50. O clube firmou um acordo com a empresa Girassol Energia Solar, com a instalação dos módulos e também do inversor trifásico.
Segundo a empresa, a mudança no principal estádio de Caruaru irá evitar a emissão de 2,53 toneladas de dióxido de carbono (CO2). Eis a definição do vice-presidente do Central, Sivaldo Oliveira: “Hoje, o Lacerdão tem energia limpa, energia própria e energia sustentável”. Foi ótima a iniciativa. Em Pernambuco, o próximo estádio particular deverá a Ilha do Retiro. Em 2022, o Sport firmou um contrato de consultoria com a empresa Órigo para implantar o uso de energia renovável, com o objetivo de reduzir em até 30% a conta de luz do clube. Antes do Lacerdão, o estado já contava com um palco estruturado em termos de energia limpa.
Energia solar nas Arenas
A Arena Pernambuco conta, desde o final de 2013, com 3.652 placas solares num terreno anexo. A estrutura é capaz de gerar 1,5 mil megawatts. Segundo a Absolar, uma associação brasileira sobre os elos da cadeia de valor solar fotovoltaico, isso equivale a 30% do consumo do estádio em São Lourenço, que é operado de maneira bem distinta em relação ao estádio no Agreste. Outros quatro estádios do país se destacam pelo grande uso de energia limpa.
O principal é o Mineirão (MG), que tem 6 mil placas na cobertura da arquibancada e foi o primeiro estádio a sediar um jogo de Copa do Mundo sendo operado só com energia solar – Colômbia 3 x 0 Grécia, em 14 de junho de 2014. Mané Garrincha (DF), com 3 mil MW, Pituaçu (BA), com 630 MW, e Maracanã (RJ), com 500 MW, também conseguem bons descontos na conta de energia elétrica. Entre os estádios privados ainda são poucos casos no país, como a Ressacada (SC), do Avaí, e o Alfredo Jaconi (RS), do Juventude, com menos painéis instalados.
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