Aos 40 anos, já tendo oito de carreira como treinador de futebol profissional, Leston Júnior chega ao futebol pernambucano pela primeira vez. O nome do mineiro foi confirmado pela direção do Santa Cruz visando o comando da equipe em 2019.
De certa forma, repete o modelo de 2018, quando Júnior Rocha foi anunciado, com baixo custo e com a responsabilidade de uma remontagem no elenco. Leston estava sem clube desde 5 de junho, quando se desligou do Botafogo da Paraíba, onde teve um ano até proveitoso, conquistando o título estadual – saiu num momento de oscilação na campanha pela Série C.
Em 2019, o técnico terá as seguintes competições: Estadual (min de 9 jogos), Copa do Nordeste (min de 8 jogos), Copa do Brasil (min de 1 jogo) e Série C (min de 18 jogos). Daí, tem como primeiro objetivo avançar na Copa do Brasil, para bancar o resto da temporada – incluindo a meta principal, o acesso. A folha deve começar em R$ 200 mil, chegando no máximo R$ 300 mil.
Torcedor coral, qual a sua expectativa sobre novo comandante?
Último trabalho de Leston Júnior (Botafogo-PB em 2018)
34 jogos
17 vitórias
8 empates
9 derrotas
57,8% de aproveitamento
Técnicos do Santa Cruz em 2018
1º) Júnior Rocha (janeiro a abril)
O excesso de empates no Estadual pesou contra Júnior, além da eliminação precoce na Copa do Brasil, num corte grande sobre a previsão orçamentária. Mesmo bancado pela diretoria, acabou trocando o clube pelo CRB, da Série B – onde também não se saiu bem.
19 jogos, com 5V, 11E e 3D (aproveitamento de 45,6%)
2º) PC Gusmão (abril a maio)
Paulo César chegou sob desconfiança e passou pouco mais de um mês, sendo demitido após a goleada sofrida para o ABC, em pleno Arruda, resultando na eliminação coral do Nordestão.
7 jogos, com 2V, 2E e 3D (aproveitamento de 38,0%)
3º) Roberto Fernandes (maio a agosto)
O treinador, identificado com o rival alvirrubro, chegou e manteve a postura elétrica, que contagiou o time nos jogos em casa. Entretanto, o tricolor seguiu sem tanta competitividade longe de casa, como se viu no mata-mata do acesso, na goleada sofrida para o Operário-PR.
14 jogos, com 6V, 4E e 4D (aproveitamento de 52,3%)
A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Fred Figueiroa e João de Andrade)