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Staff Images/CBF (twitter)

Em todas as quatro fases disputadas, o Cruzeiro foi fatal como visitante, vencendo o Atlético-PR em Curitiba, o Santos na Vila Belmiro, o Palmeiras no Allianz Parque e o Corinthians em Itaquera. Cirúrgico, o time mineiro arrancou para mais um título da Copa do Brasil, o sexto da história. Pela primeira vez, torna-se o maior vencedor de forma exclusiva. Como já era o detentor da taça, os celestes conseguiram o “bi” de forma consecutiva, marca também inédita na competição, que rendeu ao todo R$ 61,9 milhões pelo título (50 mi somente na decisão).

Quer mais? O Cruzeiro estabeleceu uma curiosa marca particular, pois venceu finais nacionais diante de todos os grandes clubes paulistas: Santos (Taça Brasil 1966), Palmeiras (Copa do Brasil 1996), São Paulo (Copa do Brasil 2000) e Corinthians (Copa do Brasil (2018).

O 10º título de caráter nacional do Cruzeiro veio com uma vitória por 2 x 1 diante de 46.571 pessoas na Arena Corinthians. O Timão chegou a ter 70% de posse no 1T, mas sem tato para atacar e diante de um adversário muito bem postado (Dedé jogou muito) e pronto para os contragolpes – ou para os erros alvinegros. Que o diga o zagueiro Léo Santos, que fez uma besteira histórica aos 27 minutos. Ao tentar evitar um lateral, acabou desarmado no primeiro gol celeste, com Rafinha tocando logo para Barcos, que acertou a trave. No rebote, Robinho deixou a vantagem ainda maior.

No 2T, um jogo bem nervoso. Logo no início, o Corinthians empatou com Jádson, num pênalti marcado após a consulta do VAR (não achei falta). Aos 24, o Timão quase virou com um golaço de Pedrinho, mas o VAR entrou em ação de novo, com uma falta de Jádson antes da finalização (de fato, houve o tapa). O alvinegro seguiu insistindo, mas deixou espaço. Para quem não devia. Num contra-ataque, Arrascaeta, que acabara de entrar, avançou sozinho e tocou com categoria sobre Cássio. Definiu o segundo título seguido na copa, definiu o “hexa”. E, claro, ainda há a benesse da Libertadores em 2019… Parabéns, Cruzeiro!

Staff Images/CBF (twitter)

A ordem das nomenclaturas dos títulos da Copa do Brasil
1º campeão – Grêmio (1989)
1º bicampeão – Grêmio (1994)
1º tricampeão – Grêmio (1997)
1º tetracampeão – Grêmio (2001)
1º pentacampeão – Grêmio (2016)
1º hexacampeão – Cruzeiro (2018)

Campanha do título do Cruzeiro (8 jogos; 5V, 2E e 1D)*
5ª fase (oitavas) – vs Atlético-PR (2 x 1 e 1 x 1)
6ª fase (quartas) – vs Santos (1 x 0 e 1 x 2, com 3 x 0 nos pênaltis)
7ª fase (semifinal) – vs Palmeiras (1 x 0 e 1 x 1)
8ª fase (final) – vs Corinthians (1 x 0 e 2 x 1)
* Como disputou a Libertadores, estreou já na 5ª fase da copa nacional

Os maiores campeões da Copa do Brasil (1989-2018)
6 – Cruzeiro (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)
5 – Grêmio
3 – Corinthians, Flamengo e Palmeiras
1 – Criciúma, Inter, Juventude, Santo André, Paulista, Fluminense, Sport, Santos, Vasco e Atlético-MG

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