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Pela segunda vez consecutiva o futebol pernambucano será representado na Copa do Nordeste por Náutico, Santa Cruz e Salgueiro. Em ambos os casos, devido à desistência do Sport. Para a edição de 2018, o leão tentou articular um novo torneio junto aos rivais locais, buscando um aumento na cota de tevê, mas acabou isolado. Como não cedeu, acabou abrindo a vaga para o Náutico, que desistiu do movimento (comunicando à direção leonina) e entrou na fase preliminar do regional. O timbu eliminou a Itabaiana e disputou a fase de grupos. Para 2019, o cenário acabou sendo bem parecido.

O presidente rubro-negro, Arnaldo Barros, tentou articular, outra vez, uma competição paralela, com informações de bastidores sobre cotas de R$ 5 milhões por clube. Porém, acabou novamente sozinho com a ideia. A decisão impactou na classificação local, pois a Copa do Nordeste de 2019 é a primeira composta com vagas oriundas do Ranking da CBF – no caso, 11 vagas.

Assim, o Santa, mesmo eliminado nas quartas de final do Estadual, obteve a sua vaga através do rankeamento. Como a FPF tem duas vagas neste critério, e o alvirrubro foi o campeão estadual, a última vaga acabou caindo no colo do Salgueiro. Na seletiva, eliminou a Juazeirense-BA (1 x 1 e 2 x 1) e se garantiu na fase de grupos, em sua 5ª participação na década – mesma quantidade de Sport e Náutico, impressionante.  No geral, é a 6ª participação interiorana em 16 edições da Lampions.

Ao todo, o estado chega a 42 participações na Copa do Nordeste. Até esta publicação, uma vez que a edição de 2018 seguem em andamento, o desempenho local soma 4 títulos, 2 vices e 9 semifinais. Em 2019, o Nordestão irá distribuir R$ 26,4 milhões em cotas de participação. Por sinal, os três times já têm as suas cotas definidas na primeira fase – são quatro subgrupos, estabelecidos pelo mesmo ranking da confederação brasileira. Portanto, R$ 1,9 milhão para o Santa, R$ 1,42 mi para o Náutico e R$ 1,22 mi para o Salgueiro. A soma do trio (R$ 4,54 milhões) é superior ao valor total estimado para o Campeonato Pernambucano de 2019.

Os representantes pernambucanos na Copa do Nordeste*
1994 (3): Sport (1º), Santa Cruz (7º) e Náutico (12º)
1997 (3): Sport (3º), Náutico (6º) e Santa Cruz (8º)
1998 (3): Santa Cruz (5º), Sport (9º) e Náutico (15º)
1999 (2): Sport (3º) e Porto (10º)
2000 (2): Sport (1º) e Santa Cruz (10º)
2001 (3): Sport (2º), Náutico (3º) e Santa Cruz (5º)
2002 (3): Náutico (3º) e Santa Cruz (4º) e Sport (10º)
2003 (0): os clubes pernambucanos não quiseram disputar
2010 (2): Santa Cruz (8º) e Náutico (10º)
2013 (3): Santa Cruz (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º)
2014 (3): Sport (1º), Santa Cruz (4º) e Náutico (11º)
2015 (3): Sport (4º), Salgueiro (7º) e Náutico (9º)
2016 (3): Santa Cruz (1º), Sport (4º) e Salgueiro (6º)
2017 (3): Sport (2º), Santa Cruz (3º) e Náutico (9º)
2018 (3): Santa Cruz (quartas de final, em disputa), Náutico (9º) e Salgueiro (15º)
2019 (3): Náutico, Santa Cruz e Salgueiro (todos na fase de grupos)
* Entre parênteses, a colocação no torneio regional

Número de participações na história do Nordestão (1994-2019)
13 – Santa Cruz
12 – Sport
11 – Náutico
5 – Salgueiro
1 – Porto

Número de participações na volta do Nordestão (2013-2019)
6 – Santa Cruz
5 – Náutico, Salgueiro e Sport

Cotas alcançadas na volta do Nordestão (2013-2019)
R$ 8.485.000 – Santa Cruz (56 jogos, ou 151.517 reais/partida)*
R$ 6.625.000 – Sport (52 jogos, ou 127.403 reais/partida)
R$ 3.845.000 – Salgueiro (38 jogos, ou 101.184 reais/partida**)
R$ 3.485.000 – Náutico (34 jogos, ou 102.500 reais/partida**) 

* Contando até as quartas de 2018 e até a 1ª fase de 2019
** Contando até a 1ª fase de 2019


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