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Náutico 2 x 1 Santa Cruz pelo Pernambucano

PS9 definiu os dois triunfos na semana, no Nordestão e no Estadual. Foto: Rafael Vieira/FPF.

Com a presença das duas torcidas nos Aflitos, como tem que ser, o primeiro clássico pernambucano deste ano terminou com a vitória do Náutico sobre o Santa Cruz por 2 x 1. O resultado, que abriu a 4ª rodada do Estadual, marcou a recuperação alvirrubra e o fim da invencibilidade coral – curiosamente, agora ambos somam 7 pontos. Teve emoção? Basicamente no 1º tempo. Foi um jogo disputado? Bastante, com os jogadores entendendo a atmosfera das arquibancadas tomadas por 13 mil torcedores. Teve polêmica? Também, mas não exatamente como um ingrediente para justificar o nome de “Clássico das Emoções”.

1º tempo animado e 2º tempo com erro capital

Num sábado ensolarado, o jogo começou com o Santa tendo atitude e sendo levemente superior no 1º tempo. Ainda assim, quem abriu o placar foi o Timbu. Aos 26 minutos, numa bola rebatida no meio-campo, o zagueiro Matheus Vinícius cochilou e o nigeriano Otusanya puxou o contragolpe, com a jogada seguindo até o rebote num chute de “sinuca” de Patrick Allan – que já era o destaque alvirrubro até ali. Só que a vantagem durou 2 minutos. O empate saiu após outra falha defensiva, esta de Auremir, que resultou no gol de Thiaguinho. Vale pontuar que ponta coral começou bem a temporada, somando 4 gols em 5 jogos.

Até o intervalo, o Santa teve 56% de posse, com 8 x 5 no scout de finalizações. Considerando só os chutes certos, 3 x 3. E a queda deste dado mostra o que foi o 2º tempo. Na retomada, o volume de finalizações até subiu, com 9 x 5 para o visitante, mas quase todas sem direção ou bloqueadas. Foram apenas três chutes certos, sendo dois do Náutico. Num deles, a bola foi para as redes. Aos 31 minutos, num momento em que o clássico apresentava pouca coisa, Bruno Mezenga foi acionado e tocou para Paulo Sérgio, que mandou na trave e pegou o próprio rebote para desempatar. Pela segunda vez seguida, o experiente atacante marca o gol da vitória no Clássico das Emoções, com o 2 x 1 tanto no Arruda quanto nos Aflitos.

Dito isso, o lance deveria ter sido anulado. Mezenga dominou com o braço num lance claro – veja abaixo. Passou batido pelo bandeirinha? Ok. No entanto, bastava uma rápida consulta ao VAR para que o gol fosse revisado pela árbitra Deborah Cecilia. Sem o recurso da tecnologia na primeira fase, o primeiro clássico do PE acabou marcado por um erro capital.

Timbu não perde o Clássico das Emoções há 5 anos

A vitória no Eládio de Barros ampliou a invencibilidade do Náutico diante do Santa Cruz. O time de Rosa e Silva não perde durante os 90 minutos desde março de 2020, chegando a oito jogos seguidos. Agora, soma quatro vitórias e quatro empates. A ressalva sobre o tempo regulamentar é necessária devido ao revés na disputa de pênaltis logo no primeiro desses oito jogos. Quanto ao Santa Cruz, já são 16 clássicos sem vitória, seja contra os alvirrubros ou contra os rubro-negros. Em cinco anos de jejum, são nove empates e sete derrotas.

Os 5 maiores públicos do Pernambucano 2025

1º) 26.284 pessoas: Santa Cruz 2 x 0 Afogados (3ª rodada)
2º) 24.001 pessoas: Santa Cruz 2 x 0 Petrolina (2ª rodada)
3º) 13.128 pessoas: Náutico 2 x 1 Santa Cruz (4ª rodada)
4º) 9.524 pessoas: Sport 1 x 1 Retrô (3ª rodada)
5º) 9.302 pessoas: Sport 1 x 1 Decisão (2ª rodada)
* Dados até 25 de janeiro

Escalação do Náutico, 2 (melhores: Patrick Allan e Paulo Sérgio; pior: Auremir)
Wellerson, Marcos Ytalo, Léo Coltro, Rayan e Luiz Paulo; Sousa (Wanderson), Auremir, Marco Antônio e Patrick Allan; Samuel Otusanya e Paulo Sérgio. Técnico: Marquinhos Santos

Escalação do Santa Cruz, 1 (melhor: Thiaguinho; pior: Matheus Vinícius)
Rokenedy; Toty, William Alves, Matheus Vinícius e Rodrigues; Lucas Siqueira, Balotelli e João Pedro; Matheus Melo, Thiaguinho e Gilvan. Técnico: Itamar Schulle

Histórico geral do Clássico das Emoções

536 jogos (todos os mandos)
203 vitórias do Santa Cruz (37,8%)
159 empates (29,6%)
173 vitórias do Náutico (32,2%)
1 placar desconhecido (em 1931)

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Abaixo, assista ao gol decisivo do clássico. O que você achou do domínio de Mezenga?


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