Longe de casa, o timbu marcou bastante o Atlético. Foto: Mr Fotografia/Atlético.
Num duelo de bicampeões estaduais, de Pernambuco e da Bahia, o Náutico venceu o Atlético em Alagoinhas e obteve o primeiro resultado positivo de um time visitante na Copa do Nordeste de 2023. Considerando que a fórmula de disputa da 1ª fase é Grupo A vs Grupo B, com cada rodada tendo o mando de campo exclusivo para uma chave, a largada alvirrubra foi excelente. Em termos de resultado, frisando. No futebol, nem tanto.
Semifinalista na edição anterior do Nordestão, o alvirrubro ficou em vantagem logo aos 10 minutos, com o atacante Júlio concluindo a ótima assistência do colombiano Villero durante um contragolpe. No 1T, depois disso, o jogo seguiu equilibrado, mas nivelado por baixo na questão técnica. No 2T, porém o clube baiano voltou melhor e pressionou bastante durante 15 minutos, com pelo menos duas boas defesas de Vagner e com uma chance incrivelmente desperdiçada por Danilo, que teve o gol vazio numa sobra.
Após acalmar a partida novamente, retendo mais a bola, o timbu tentou articular novos contra-ataques, mas parrou em impedimento (3 vezes) e na jogada em que não ficou, em ótima condição, o bandeirinha errou. Ao todo, de acordo com o levantamento do site FootStats, o Atlético teve 13 x 3 em finalizações, entre chutes certos e errados, sendo 10 x 1 na segunda etapa. O volume de jogo é inegável. E olhe que o Náutico ainda foi mais eficiente tanto nas interceptações (6 x 1) quanto nos desarmes (20 x 12) efetuados.
Liderança na estreia
Ou seja, o time de Dado se defendeu melhor, mas mesmo assim permitiu chegadas do mandante, que diminuía a sua qualidade à medida em que a barra se aproximava. Assim, sem sofrer outro grande susto, o Náutico venceu por 1 x 0 e somou 3 pontos no Carneirão, a 124 km de Salvador. Volta para o Recife já numa boa condição no Grupo B da Lampions.
Escalação do Atlético-BA (melhor: Custódio; piores: Danilo e Jarles)
Fábio Lima; Paulinho (Van), Dedé Baiano e Caíque; Leandro Sobral (Jeferson), Lucas Alisson, Emerson, Juninho, Gianlucas (Gustavo Custódio) e Danilo Souza (Mateus Lima); Jarles Baiano (João Magalhães). Técnico: Agnaldo Liz
Escalação do Náutico (melhores: Vagner, Villero e Anilson; pior: Matheus)
Vagner; Diego Ferreira (Odivan), Anilson, Denilson e Diego Matos; Juan Gauto, Jean Mangabeira e Souza (Matheus Cocão); Matheus Carvalho (Fernando Neto), Paul Villero (Kayon) e Júlio (Gabriel Santiago) . Técnico: Dado Cavalcanti
Os três jogos na história do confronto (2V do timbu e 1E)
1º) 07/09/1971 – Atlético de Alagoinhas 0 x 0 Náutico (amistoso)
2º) 15/02/2022 – Náutico 3 x 0 Atlético de Alagoinhas (Nordestão)
3º) 22/01/2023 – Atlético de Alagoinhas 0 x 1 Náutico (Nordestão)
Histórico do Náutico na Copa do Nordeste (até 22/01/2023)
14 participações
117 jogos (177 GP e 145 GC, +32 SG)
47 vitórias, 36 empates e 34 derrotas
Leia mais sobre o assunto
A tabela completa da Copa do Nordeste de 2023, com todas as transmissões
As cotas de participação aos 16 clubes da primeira fase, com R$ 34 milhões