Brasil Global Tour/twitter (@btg_eng)
Após a eliminação na Copa do Mundo, diante da seleção belga, o Brasil venceu seis amistosos ainda em 2018. Entretanto, foram vitórias para o gasto, sem empolgar. A impressão é de que um hora o resultado não viria com tão pouco futebol. Pois aconteceu já na “largada” de 2019. A equipe comandado por Tite enfrentou o fraquíssimo time do Panamá e acabou brecando a série, tropeçando no Porto, em Portugal – 39 mil pessoas, maioria formada por brasileiros.
O empate em 1 x 1, com o meia-atacante Paquetá abrindo o placar para o time verde e amarelo e o zagueiro Machado empatando para o filiado da Concacaf no 1T (embora estivesse em posição irregular), ainda encerrou outra série. Eram 15 triunfos nos últimos 15 jogos sobre times da América Central, numa sequência iniciada diante do próprio Panamá – goleada por 5 x 0 em 9 de agosto de 2001, em Curitiba.
O resultado, ainda que seja num teste, é um vexame. O Panamá foi o lanterna do Mundial da Rússia, com o 32º lugar estabelecido após derrotas para Bélgica, Inglaterra e Tunísia, com -9 de saldo. O time brasileiro se preparou cinco dias para esta partida e não teve Neymar, mas isso não diminui em nada a responsabilidade de uma vitória num jogo de disparidade tão grande. O tom blasé da equipe contrastou bastante com a garra panamenha, superando na raça a falta de técnica. O Brasil tem capacidade para elevar esses dois quesitos. Nova chance daqui a três dias, contra a República Tcheca, em Praga…
Escalação do Brasil (piores: Firmino, Arthur, Jesus)
Ederson; Fágner, Éder Militão, Miranda e Alex Telles; Casemiro, Arthur (Felipe Anderson, 26/2T) e Philippe Coutinho; Lucas Paquetá (Éverton, 14/2T), Firmino (Gabriel Jesus, 14/2T) e Richarlison. Técnico: Tite
Brasil de Tite, de 09/2016 a 03/2019
33 jogos (25 sem sofrer gols)
26 vitórias
5 empates
2 derrotas
68 GP e 9 GC
83,8% de aproveitamento
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