A visão panorâmica do novo parque aquático em Boa Viagem. Fotos: Pedro Menezes/divulgação.
Ao custo de R$ 7,5 milhões, foi reinaugurado o parque aquático do Centro de Esportes Santos Dumont, no Recife. A instalação conta com uma piscina olímpica, com 50 metros de comprimento e 10 raias, e uma nova piscina semiolímpica, com 25 metros e 6 raias. Além disso, novos vestiários para os atletas e banheiros para o público. Na arquibancada foram colocadas 1.263 cadeiras, todas cobertas. Por fim, um sistema de iluminação para treinos e provas à noite.
Há uma curiosidade sobre a reforma do local: as raias e barras da piscina principal foram utilizadas na Olimpíada de 2016, no Rio. A partir disso, vale lembrar que, originalmente, esta reforma havia sido pensada para que o Santos Dumont fosse utilizado como um centro de treinamento das delegações internacionais – e chegou a ser um dos 176 pontos selecionados para o pré-treinamento, mas acabou descartado pois a obra não saiu naquele momento.
O projeto foi lançado em 2012, com um orçamento total de R$ 84.994.736, considerando a requalificação física e estrutural, através do decreto 38.395 no Diário Oficial do Estado. Na divisão, 65,3% do governo do estado e 34,6% do Ministério do Esporte. Embora tenha perdido o prazo para os Jogos do Rio, a obra geral vêm saindo aos poucos – a primeira foi a pista de atletismo. Voltando à natação, cuja base pernambucana já revelou Joanna Maranhão e Etiene Medeiros, é importante a reabertura deste espaço público, pois não existem muitas piscinas olímpicas na capital. Nos clubes, as principais versões estão no Sport, no Náutico e no Clube Português, que vinham cobrindo a lacuna deixada pelo Santos Dumont nos últimos 3 anos.
Agora, o “antes” e “depois”. Na sequência, imagens da piscina em 2013, do projeto em 3D e da execução da obra, em 7 de março de 2020, em ângulos semelhantes. Hoje, as principais diferenças em relação ao projeto são as ausências da plataforma para saltos ornamentais e a terceira piscina.
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