A Caixa Econômica Federal virou a “patrocinadora-master” do Sport em 2014, na volta do rubro-negro à Série A. Colocado no mesmo patamar de Bahia, Vitória e Atlético-PR, o clube recebeu R$ 6 milhões, valor mantido nos três anos seguintes – sem reajuste via Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Mesmo assim, o patrocínio era visto com bons olhos pelos clubes e o Sport havia encaminhado o acerto também para 2018. Porém, o leão pernambucano passou oito meses estampando a marca sem um contrato efetivamente firmado.
A assinatura entre o Sport e a Caixa ocorreu somente em 1º de novembro, dando início ao acordo válido até 28 de fevereiro de 2019 – data de encerramento dos demais patrocínios do banco país afora. Haverá receita retroativa? Não. Apenas os quatro meses “restantes”, com um aporte de R$ 2,8 milhões, proporcionalmente até mais do que caberia ao período (R$ 2,0 mi).
Em nota no site oficial, o Sport diz que “a assinatura só foi possível porque o clube apresentou todas as certidões negativas com a Receita Federal”. Isso é óbvio, pois é a condição básica aos clubes interessados. Tanto que Bahia e Vitória, que participaram da mesma reunião que o Sport, em 13 de março, firmaram acordos pelo ano completo – e receberam. Alcançar esta condição de forma tardia significa, na verdade, o esvaziamento de uma fonte importante durante meses…
O aporte da Caixa Econômica no Sport
2014 – R$ 6,0 milhões
2015 – R$ 6,0 milhões
2016 – R$ 6,0 milhões
2017 – R$ 6,0 milhões
2018 – R$ 2,8 milhões (4 meses)
* O banco só passou a uniformizar as assinaturas dos contratos com os clubes a partir de fevereiro de 2017. Em 2014, o acordo leonino começou no mês de julho
R$ 26.800.000, o total em 5 temporadas no leão