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Com a reforma, o Ademir Cunha teria 3,5 mil lugares a mais que a capacidade atual, de 12,5 mil.

Em 2000, o arquiteto Múcio Jucá realizou um estudo preliminar sobre a ampliação e modernização do Estádio Ademir Cunha. Curiosamente, o projeto foi batizado de “Estádio Unibol”, sendo atrelado ao primeiro clube-empresa de Pernambuco, fundado em 1996 e que disputou a primeira divisão do campeonato estadual duas vezes, em 1999 e 2000. Em ambos os casos, mandando os seus jogos em Goiana, na divisa com a PB.

Daí o interesse no estádio municipal de Paulista, local mais próximo ao Recife. Porém, o projeto não evoluiu, assim como o Unibol, que acabou vendido, sem posse, por R$ 50 mil, indo das mãos de Ivo Moura (Grupo Moura) para Jaildo Dantas (Via Sports). Pouco depois, licenciou-se do futebol profissional – hoje, mantém um campo de treino. De toda forma, as imagens do projeto (abaixo) são bem interessantes.

Eis a descrição original do projeto de reforma:
“A proposta consiste em agregar os bares e banheiros em 4 volumes situados próximos aos escanteios, a partir dos quais os usuários terão vista direta para o campo de jogo. 80% dos seus 16 mil lugares estão sob nova coberta em estrutura metálica. Uma das arquibancadas não terá coberta no sentido de permitir maior relação com a paisagem do entorno, onde se destacam o centro histórico, a Catedral e a antiga Fábrica, sendo esses os elementos definidores da imagem e paisagem da cidade.”

Seriam 12.800 lugares cobertos no estádio – atualmente, não há setor algum assim. A exceção seria na barra com sentido ao centro da cidade, numa ideia semelhante à abertura da Fonte Nova, sem arquibancada atrás da barra sul, viabilizando a paisagem do Dique do Tororó. No acervo do escritório Z Arquitetura, não há detalhes sobre previsão de investimento.

Inaugurado em 9 de maio de 1982, ao custo de 300 milhões de cruzeiros, o Ademir Cunha surgiu como o palco mais moderno da região metropolitana, podendo receber até 30 mil pessoas – considerando normas de segurança bem distintas das atuais. Quase quatro décadas depois, o local está sucateado, restrito a jogos da base ou de clubes de menor apelo, como América e Íbis. O estádio chegou a ficar cinco anos interditado, de 2005 a 2010, até a chegada do América, que se comprometeu com a manutenção junto ao Ministério Público.

A seguir, mais imagens do projeto. O que você achou?


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