Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

Rebeca Andrade é medalha no solo

A ordem cronológica de todas as medalhas de Rebeca nas Olímpiadas. Fotos: COB.

No último dia da ginástica artística em Paris, Rebeca Andrade alcançou o topo da história do Time Brasil nos Jogos Olímpicos. Após ficar a um triz do pódio na trave, a ginasta paulista de 25 anos manteve a concentração e fez uma grande apresentação no solo. Com a nota 14.166, levou o ouro e terminou a sua participação com quatro medalhas. Antes, ela já havia conquistado a prata no individual geral, a prata no salto e o bronze por equipes – num pódio inédito para um país sul-americano. Assim, Rebeca superou três recordes de uma só vez!

Primeiramente, basta dizer que agora ela é a maior medalhista brasileira somando todas as participações. Chegou a seis medalhas. Além das quatro em Paris 2024, tem duas em Tóquio 2020, com o ouro no salto e a prata no individual. Com isso, ultrapassou os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, que ganharam cinco medalhas, cada um, ao longo de duas décadas. Rebeca, lembrando, está apenas em sua terceira Olimpíada – ela competiu no Rio com 17 anos, numa “preparação”. Ela também superou os dois no “peso” das medalhas. Os três atletas têm dois ouros olímpicos, mas ela leva vantagem com as três pratas.

Puxando o rendimento do Time Brasil

Além disso, a ginasta superou o número de pódios numa mesma edição. Em 2016, o canoísta Isaquias Queiroz ganhou três medalhas. Portanto, a nova marca também subiu uma medalha. Pra bater, só no surgimento de outro fenômeno. E olhe que ela ainda terá, sem muita margem pra dúvida, um ciclo olímpico pela frente. De fato, Rebeca Andrade é o símbolo de uma delegação que passou a ganhar pelo menos dez medalhas olímpicas por edição a partir de 1996. Já são oito edições seguidas neste patamar. Ainda é um dado baixo para potências olímpicas, mas é muito acima para o que o Time Brasil fazia anteriormente.

Com os resultados da estrela brasileira na Bercy Arena, o país chegou a 11 pódios somando todas as modalidades, restando ainda uma semana de eventos. A meta do COB é superar Tóquio, quando foram 21. Com uma atleta deste porte, tão competitiva, a ponto de rivalizar com uma das maiores vencedoras da história, Simone Biles, a missão fica mais acessível…

Quase R$ 1 milhão em prêmios

Pelos quatro pódios obtidos em Paris, Rebeca acumulou uma premiação oficial, via Comitê Olímpico Brasileiro, de R$ 826 mil. Recebeu R$ 350 mil pelo ouro, com a prova individual tendo o maior valor oferecido. Ela também ganhou R$ 210 mil por cada prata e mais R$ 56 mil pelo bronze por equipes. Neste caso, as cinco ginastas dividiram o prêmio de R$ 280 mil.

A seguir, os atletas brasileiros com mais medalhas nas Olimpíadas. Entre parênteses, o período em que as medalhas foram conquistadas. À direita, a ordem no pódio: ouro, prata e bronze.

6 medalhas

1º) Rebeca Andrade (ginástica F, 2020-2024): 2 ouros, 3 pratas e 1 bronze

5 medalhas

2º) Robert Scheidt (vela M, 1996-2012): 2-2-1
2º) Torben Grael (vela M, 1984-2004): 2-1-2

4 medalhas

4º) Serginho (vôlei M, 2004-2016): 2-2-0
4º) Isaquias Queiroz (canoagem M, 2016-2020): 1-2-1
4º) Gustavo Borges (natação M, 1992-2000): 0-2-2

3 medalhas

7º) Marcelo Ferreira (vela M, 1996-2004): 2-0-1
7º) Bruninho (vôlei M, 2008-2016): 1-2-0
7º) Dante (vôlei M, 2004-2012): 1-2-0
7º) Giba (vôlei M, 2004-2012): 1-2-0
7º) Rodrigão (vôlei M, 2004-2012): 1-2-0
7º) Emanuel Rego (vôlei de praia M, 2004-2012): 1-1-1
7º) Ricardo Santos (vôlei de praia M, 2000-2008): 1-1-1
7º) César Cielo (natação M, 2008-2012): 1-0-2
7º) Fofão (vôlei F, 1996-2008): 1-0-2
7º) Rodrigo Pessoa (hipismo, 1996-2004): 1-0-2
7º) Mayra Aguiar (judô F, 2012-2020): 0-0-3
7º) Rafael Silva (judô M, 2012-2024): 0-0-3

Leia mais sobre o assunto
COB define o “preço” de cada medalha olímpica para atletas do Brasil em 2024; veja valores


Compartilhe!