O Time Brasil no Rio Sena durante a abertura dos Jogos de Paris, em 26/07. Foto: COB/Instagram.
A previsão de medalhas da revista Sports Illustrated é quase uma tradição olímpica em relação ao acompanhamento do evento. Trata-se de uma análise da revista norte-americana sobre os resultados de todas as competições nos Jogos Olímpicos. Em 2024 o quadro aponta os vencedores das 1.041 medalhas nas 329 provas. Dessas, 22 deverão ser do Time Brasil. No blog, levantei as estimativas da magazine nas últimas sete edições. Considerando todas as opções possíveis (ouro, prata, bronze e total), só uma projeção da SI sobre a delegação brasileira foi exata. No caso, sobre as 15 medalhas conquistadas na China, em 2008.
Sobre os Jogos de Paris, a previsão dos especialistas da SI aponta um desempenho com mais pódios do que em Tóquio, quando o país conseguiu 21 medalhas. Desta vez seriam cinco ouros, através do boxe feminino (Beatriz Ferreira, até 60 kg), skate street feminino (Rayssa Leal), surfe masculino (Gabriel Medina), vôlei de praia feminino (Ana Patrícia Ramos e Duda Lisboa) e vôlei de quadra masculino. No recorte desde 2000, a revista contabiliza um “saldo negativo” de dez ouros em relação às estimativas do Time Brasil.
Apesar do possível recorde de pódios, o Brasil tende a ficar fora do top ten, que é a obsessão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). No quadro geral, a vitória na terceira edição na capital francesa seria dos Estados Unidos, com 39 ouros, 32 pratas e 41 bronzes, ou 112 medalhas no total. Em 2º lugar, a China, com 34 ouros, 27 pratas e 25 bronzes, com 86 no total.
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A seguir, veja as previsões e os resultados do Time Brasil nas últimas edições. O quadro tem dados da Sports Illustrated, com exceção de 2020, quando foi o cenário levantado pela Gracenote.
2024 – Paris
Previsão: 5 ouros, 8 pratas e 9 bronzes (22 medalhas)
2020 – Tóquio
Previsão: 5 ouros, 5 pratas e 11 bronzes (21 medalhas)
Resultado: 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes (21 medalhas)
Saldo: +2 ouros, +1 prata e -3 bronzes (acertou o total de medalhas)
* Projeção feita pela agência de dados Gracenote
2016 – Rio de Janeiro
Previsão: 6 ouros, 4 pratas e 10 bronzes (20 medalhas)
Resultado: 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes (19 medalhas)
Saldo: +1 ouro, +2 pratas e -4 bronzes (-1 medalha)
2012 – Londres
Previsão: 8 ouros, 4 pratas e 12 bronzes (24 medalhas)
Resultado: 3 ouros, 5 pratas e 9 bronzes (17 medalhas)
Saldo: -5 ouros, +1 prata, -3 bronzes (-7 medalhas)
2008 – Beijing
Previsão: 5 ouros, 3 pratas e 7 bronzes (15 medalhas)
Resultado: 3 ouros, 4 pratas e 8 bronzes (15 medalhas)
Saldo: -2 ouros, +1 prata, +1 bronze (acertou o total de medalhas)
2004 – Atenas
Previsão: 4 ouros, 4 pratas e 4 bronzes (12 medalhas)
Resultado: 5 ouros, 3 pratas e 3 bronzes (11 medalhas)
Saldo: +1 ouro, -1 prata, -1 bronze (-1 medalha)
2000 – Sidney
Previsão: 5 ouros, 2 pratas e 1 bronze (8 medalhas)
Resultado: 0 ouro, 6 pratas e 6 bronzes (12 medalhas)
Saldo: -5 ouros, +4 pratas, +5 bronzes (+4 medalhas)
Resumo das projeções de 2000 a 2020
Previsão: 33 ouros, 22 pratas, 45 bronzes (100 medalhas)
Resultado: 25 ouros, 30 pratas, 40 bronzes (95 medalhas)
Saldo: -8 ouros, +8 pratas, -5 bronzes (-5 medalhas)
* Somando cinco projeções da Sports Illustrated e uma da Gracenote