Após 17 meses de imbróglio, a versão definitiva sobre a milionária venda de Diego Souza.
Em janeiro de 2018, o Sport anunciou a venda do camisa 87 para o São Paulo, numa transação de R$ 10 milhões, então recorde no clube. Na ocasião, ainda repassou R$ 1 mi ao Fluminense, com a negociação total chegando a R$ 11 mi – no entanto, isso ocorreu baseado numa troca de e-mails com um dirigente da base do clube carioca, aceitando esses termos (isso mesmo, acredite).
Entendendo ter direito a 50% dos direitos econômicos, baseado na transferência para o leão, em 2016, a direção (efetiva) do Flu foi à justiça, travando o repasse da venda de DS. Durante o processo, o Sport já havia recebido R$ 5 mi do tricolor paulista, com os outros R$ 5 mi depositados em juízo – além do repasse de R$ 1 mi, que inicialmente seria a parte do Fluminense. Após intensa negociação, os clubes optaram por um acordo, agora homologado – documento abaixo.
Dos R$ 6 milhões em discussão, o tricolor carioca ficou com R$ 3,25 mi, enquanto o Sport ficou com R$ 2,75 mi. Então, em vez de 10 mi em 11 mi (90,9%), conforme celebrado na gestão de Arnaldo Barros, 7,75 mi em 11 mi (70,4%), com o dinheiro já utilizado pelo novo presidente, Milton Bivar. Com o valor, André passa a ser a maior negociação na história da Ilha do Retiro.
As cinco maiores vendas do Sport*
1º) R$ 10,00 mi – André (Grêmio, 2018)
2º) R$ 7,75 mi – Diego Souza (São Paulo, 2018)
3º) R$ 6,00 mi – Everton Felipe (São Paulo, 2018)
4º) R$ 5,45 mi – Joelinton (Hoffenheim-ALE, 2015)
5º) R$ 4,14 mi – Ciro (Fluminense, 2011)
* Considerando os repasses ao clube, com valores nominais no Plano Real
A seguir, trechos do acordo homologado na 4ª Vara Cível do Rio de Janeiro, em 30 de maio de 2019, com as assinaturas das três partes envolvidas, Fluminense, São Paulo e Sport.
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