O Sampaio Corrêa largou em vantagem na final da Copa do Nordeste de 2018. O tricolor maranhense venceu o Bahia por 1 x 0, marcando o gol logo no primeiro minuto de jogo em São Luís. Finalista pela primeira vez, após quatro participações, o clube está a um empate de um título inédito para o futebol do Maranhão, incorporado à Lampions pela CBF/Liga somente em 2015. O gol foi anotado pelo centroavante Uilliam, subindo entre os zagueiros para escorar de cabeça uma cobrança de escanteio. Foi o 4º gol do atacante, que agora está a um dos artilheiros do torneio, Yago (Vitória) e Arthur (Ceará).
O início arrasador da ‘Bolívia Querida’ deixou o tricolor baiano desestabilizado, com apenas uma oportunidade clara no 1T, através de Régis, exigindo boa defesa de Andrey. Personagem nas classificações anteriores, diante de Vitória (quartas) e ABC (semi), o goleiro teve uma atuação destacada no Castelão. Sobretudo na reta final do 2T, num chute de fora da área de Vinícius e numa cabeçada do zagueiro Tiago, onde também contou com a sorte, pois a bola beliscou na trave.
De uma forma geral, o jogo de ida da decisão regional foi equilibrado, com 6 x 6 em finalizações e 7 x 7 em escanteios – embora tecnicamente abaixo. Como o Nordestão ainda tem o gol qualificado como critério de desempate, o Sampaio poderá ser campeão no tempo normal até com derrota, com diferença de um gol a partir de 2 x 1. Ao Bahia, comandado por Enderson Moreira pela segunda vez, o sábado terá que ser um dia de superação em busca do tetracampeonato. O apoio será maciço. Antes do primeiro jogo, 25 mil ingressos já haviam sido vendidos para a finalíssima na Fonte Nova. Quer o mesmo caldeirão de 2017, mas em 2018 está obrigado a fazer a sua melhor atuação como mandante (2V, 2E e 1D)…
As campanhas dos finalistas após 11 jogos na edição de 2018…
Bahia
6 vitórias
2 empates
3 derrotas
14 GP e 7 GC
20 pontos, com 60,6% de aproveitamento
Sampaio Corrêa
5 vitórias
5 empates
1 derrota
13 GP e 4 GC
20 pontos, com 60,6% de aproveitamento
A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Cascio Cardoso e Rafael Brasileiro):