O time coral ainda teve um gol anulado por impedimento. Foto: Evelyn Fotografias/Santa Cruz.
Com a venda de todos os ingressos à disposição, o Santa Cruz recebeu o Jacuipense para tentar embalar no Campeonato Brasileiro. No entanto, apesar do bom volume de jogo num Arruda com o anel inferior cheio, o tricolor foi mal nas finalizações e incapaz de conter os contragolpes do vice-campeão baiano, que fez 2 x 0 e passou o time pernambucano na classificação.
Como Santa já havia sido ultrapassado no sábado pela Juazeirense, o time comandado por Martelotte acabou despencando do 3º para o 5º lugar, saindo da zona de classificação ao mata-mata da Série D após o desfecho da 10ª rodada. Neste domingo, em termos individuais, o mandante foi muito mal tecnicamente, citando os exemplos do atacante Macena, que perdeu dois gols incríveis, um em cada tempo, e do zagueiro Alemão, excessivamente lento nas jogadas decisivas.
Com os gols dos atacantes Thiaguinho (20/1T) e Robinho (7/2T), em jogadas iniciadas no campo de defesa, o Jacupa manteve o tabu diante do Santa Cruz. Foi o sexto jogo oficial entre os clubes, sendo 4 pela Série C e 2 pela Série D, e o time baiano nunca perdeu. São 3 vitórias do Jacuipense e 3 empates. Em 2022 foi lá e lô no BR, com o mesmo placar nos dois jogos.
Maior borderô do Santa em 3 anos
O público oficial da partida foi de exatamente 20.000 pessoas. Ou seja, a atual carga máxima liberada no Arruda, com restrição na capacidade da arquibancada inferior e veto absoluto no anel superior. Com isso, o clube agora detém os três maiores públicos da 4ª divisão desta temporada. Além disso, o apurado de R$ 412 mil foi o maior do Santa desde o início da pandemia. Ao todo, em cinco jogos na D, o clube já faturou R$ 1,32 milhão com bilheteria.
Escalação do Santa Cruz (piores: Macena e Alemão)
Jefferson; Edson Ratinho, Alemão, Luan Bueno, Dudu Mandai; Daniel Pereira (Elyeser), Gilberto (Anderson Ceará) e Wescley (Tarcísio); Fabrício (Lucas Silva), Hugo Cabral e Raphael Macena. Técnico: Marcelo Martelotte
Escalação do Jacuipense (melhores: Thiaguinho e Mota)
Mota; Cabral, Renato, Kaefer (Fábio Bahia) e Railan; Joilson, Evandro e Fábio Matos (Ruan); Newton (Flávio), Robinho (Jean) e Thiaguinho. Técnico: Rodrigo Chagas
Maiores públicos do Santa Cruz na Série D de 2022 (e as rendas)
1º) 20.000 – Santa Cruz 0 x 2 Jacuipense, 19/06 (R$ 412.350)
2º) 19.999 – Santa Cruz 1 x 0 Sergipe, 05/06 (R$ 372.155)
3º) 19.491 – Santa Cruz 1 x 2 ASA, 23/04 (R$ 359.955)
4º) 7.036 – Santa Cruz 2 x 1 CSE, 22/05 (R$ 115.975)
5º) 4.951 – Santa Cruz 3 x 2 Atlético de Alagoinhas, 08/05 (R$ 66.650)
Total: 71.477 pessoas em 5 jogos, com média de 14.295. Renda acumulada de R$ 1.327.085
Classificação do Grupo A4 da Série D após a 10ª rodada
1º) 18 pontos – ASA (5V, 3E e 2D; 9 GP e 9 GC; 0)
2º) 17 pontos – Lagarto (4V, 5E e 1D; 16 GP e 9 GC; +7)
3º) 14 pontos – Jacuipense (3V, 5E e 2D; 14 GP e 11 GC; +3)
4º) 13 pontos – Juazeirense (3V, 4E e 3D; 7 GP e 9 GC; -2)
5º) 12 pontos – Santa Cruz (3V, 3E e 4D; 8 GP e 11 GC; -3)
6º) 11 pontos – CSE (2V, 5E e 3D; 16 GP e 17 GC; -1)
7º) 9 pontos – Atlético-BA (2V, 3E e 5D; 10 GP e 12 GC; -2)
8º) 9 pontos – Sergipe (1V, 6E e 3D; 8 GP e 10 GC; -2)
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